O Citroën Traction Avant é um ícone da indústria automóvel, que deslumbrou desde a sua primeira aparição. Tendo sido produzido durante 23 anos, entre 1934 e 1957, foi um sem dúvida alguma, um símbolo da qualidade, robustez e resiliência da indústria francesa, que se recuperava dos longos anos de guerra.
O seu nome oficial diz respeito à taxação da potência imposta pelo governo francês da época. Deste modo, o Traction Avant foi vendido com 7, 11 e 15 CV. Não são de facto nomes próprios da majestosidade deste inovador automóvel, que ainda hoje detém em França o título carinhoso de “Reine de la Route” ou rainha da estrada. De reforçar uma vez mais que estes valores não traduzem directamente o valor da potencia em cavalos, mas sim a classe pelo que eram taxados..
Os números são, contudo, reflexo das crescentes actualizações que o modelo teve em relação aos motores. Assim, os motores que equiparam o Traction Avant variaram desde o mais económico 1.3L de quatro cilindros, ao mais potente 2.9L de seis cilindros em linha. Uma versão mais potente, designada 22CV foi abortada, sendo que teria um V8 de 3.8L de cilindrada. Apenas um protótipo foi produzido deste modelo.
O Traction Avant foi bastante inovador, coisa que a Citroën já desde cedo prezava nos seus automóveis. Foi o primeiro automóvel a ser produzido em massa com uma carroçaria monobloco e tracção dianteira, característica esta que lhe valeu o nome para a posteridade. O seu desenvolvimento ficou a cargo do prestigiado André Lefèbvre. Este último, foi convidado pessoalmente pelo André Citroën, tendo no seu currículo trabalhos na área da engenharia da aviação, piloto de corridas automóveis e colaborador na própria Renault.
A tração dianteira tinha vantagens evidentes, a começar no maior equilíbrio das massas e, deste modo, melhorar assim a estabilidade e conforto dos passageiros. Sendo as rodas motrizes as dianteiras, também a aderência à estrada era melhorada e a segurança do mesmo jeito incrementada.
A suspensão independente às 4 rodas, os bancos acolchoados e a sua sobriedade de condução, fizeram deste carro, provavelmente, o mais confortável do mercado europeu até à produção do mítico Déesse em 1956. No mínimo, podemos dizer que o testemunho do conforto foi tremendamente bem entregue ao seu sucessor.
Provavelmente muitos conheceram este modelo ainda como «arrastadeira». O design deste clássico foi também inovador em 1934, resistindo à erosão natural dos conceitos de elegância e beleza.
O Traction Avant foi bastante inovador, coisa que a Citroën já desde cedo prezava nos seus automóveis. Foi o primeiro automóvel a ser produzido em massa com uma carroçaria monobloco e tracção dianteira, característica esta que lhe valeu o nome para a posteridade. O seu desenvolvimento ficou a cargo do prestigiado André Lefèbvre. Este último, foi convidado pessoalmente pelo André Citroën, tendo no seu currículo trabalhos na área da engenharia da aviação, piloto de corridas automóveis e colaborador na própria Renault.
A tração dianteira tinha vantagens evidentes, a começar no maior equilíbrio das massas e, deste modo, melhorar assim a estabilidade e conforto dos passageiros. Sendo as rodas motrizes as dianteiras, também a aderência à estrada era melhorada e a segurança do mesmo jeito incrementada.
A suspensão independente às 4 rodas, os bancos acolchoados e a sua sobriedade de condução, fizeram deste carro, provavelmente, o mais confortável do mercado europeu até à produção do mítico Déesse em 1956. No mínimo, podemos dizer que o testemunho do conforto foi tremendamente bem entregue ao seu sucessor.
Provavelmente muitos conheceram este modelo ainda como «arrastadeira». O design deste clássico foi também inovador em 1934, resistindo à erosão natural dos conceitos de elegância e beleza.
Este clássico não era de todo acessível às massas, mas foi amplamente apreciado pelos mais distintos quadrantes da sociedade durante a sua longa vida. Inicialmente adquirido por clientes abastados e diplomatas, rapidamente foram requisitados pela Gestapo e pela resistência francesa. A sua robustez ainda hoje pode ser apreciada. No período do pós guerra, era o automóvel de eleição da mafia francesa.
Uma curiosidade interessante, é que até 1953, foi apenas oferecida a cor preto. Em 1954 foi equipado com a magnifica suspensão hidropneumática, apenas disponível nas rodas traseiras.
Desde os mais abastados, a Gestapo, a Resistance e a máfia, também o próprio presidente Charles de Gaulle utilizou o Traction Avant como viatura oficial. Honestamente, não me lembro de um automóvel que tenha experienciado uma tão vasta e díspar utilização, sendo apreciado por todos de igual forma.
Uma curiosidade interessante, é que até 1953, foi apenas oferecida a cor preto. Em 1954 foi equipado com a magnifica suspensão hidropneumática, apenas disponível nas rodas traseiras.
Desde os mais abastados, a Gestapo, a Resistance e a máfia, também o próprio presidente Charles de Gaulle utilizou o Traction Avant como viatura oficial. Honestamente, não me lembro de um automóvel que tenha experienciado uma tão vasta e díspar utilização, sendo apreciado por todos de igual forma.
Tal como outros grandes ícones automóveis, também o Traction Avant marcou presença na banda desenhada e, posteriormente, nas animações. Falo obviamente nas Aventuras de Tintim, sendo o carro de eleição dos vilões.
Juntando a popularidade do Traction Avant, a qualidade dos chocolates belgas Côte d’Or e a fantasia de Tintim, temos um cocktail de nostalgia como apresentado abaixo.
Juntando a popularidade do Traction Avant, a qualidade dos chocolates belgas Côte d’Or e a fantasia de Tintim, temos um cocktail de nostalgia como apresentado abaixo.
Poucos clássicos atingem o nível de excelência que o Traction Avant tão elegantemente conquistou. A sua carreira longeva, as suas inovações e o seu carisma muito próprio, ditaram a consagração deste automóvel como um clássico por excelência. A Citroën viria a substituir o Traction Avant pelo Déesse, dando continuidade ao legado.
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