Estudos revelam que certas habilidades e hábitos, bem como
traços físicos e de personalidade, podem indicar um QI acima da média.
Você se acha mais inteligente, comparativamente
àqueles que o rodeiam? Não, não é necessário realizar um teste de QI. De
acordo com uma compilação de estudos publicados nos últimos anos, à
primeira vista, dá para identificar certas habilidades e hábitos, bem como
traços físicos e de personalidade que sinalizam uma "sapiência"
acima da média.
E
você, apresenta alguma destas características?
É irmão mais velho
Num
estudo coordenado pela Universidade de Oslo, epidemiologistas
noruegueses recorreram a registros militares a fim de examinar a ordem de
nascimento, estado de saúde, e QI de cerca de 250 mil homens, de 18 a 19 anos,
nascidos entre 1967 e 1976. Os resultados dos testes mostraram que primogênitos
levaram uma pequena, mas significativa, vantagem de (103 a 100) sobre os seus
irmãos mais novos.
Tem gatos
O
departamento de psicologia da Universidade Carrol (EUA) entrevistou 600
universitários para saber as diferenças de personalidade entre quem prefere ter
cães ou gatos. Após analisarem os questionários, os investigadores concluíram
que os apaixonados pelo 'melhor amigo do homem' eram mais extrovertidos do que
os entusiastas do felino, considerados mais introvertidos, sensíveis e
tolerantes. Ainda de acordo com o estudo, os indivíduos que gostavam mais dos
felinos marcaram mais pontos nos testes de inteligência.
É magro
O
mais recente trabalho científico sobre o tema, realizado em conjunto pelas
Universidades da Carolina do Norte, John Hopkins (ambas nos EUA) e Teerã (Irã),
descobriu que, entre crianças de idade pré-escolar, testes de QI com resultados
inferiores foram associados a IMCs mais elevados. Segundo os investigadores,
fatores socioeconômicos foram tidos em conta durante a pesquisa.
É canhoto
Estudos
recentes apontam que quem escreve com a mão esquerda é dotado de um 'pensamento
divergente', ou seja uma forma diferente de criatividade que lhes permite ter
ideias inovadoras, pelo menos entre os homens.
É alto
Cientistas
da Universidade de Princeton submeteram voluntários a testes de habilidade
cognitiva. Curiosamente, além de apresentarem resultados melhores, os mais
altos mostraram ser mais bem sucedidos no aspecto financeiro.
Bebe álcool regularmente
Juntamente
com investigadores da Universidade de Londres, o psicólogo evolucionista
Satoshi Kanazawa constatou por meio de um estudo que os adultos que
consumiam maiores quantidades de álcool na adolescência pontuaram mais alto em testes
de QI, comparativamente àqueles que beberam menos nessa fase da vida.
É politicamente liberal
O
mesmo investigador japonês apresentou outro estudo que relaciona
determinado comportamento com inteligência. Dessa vez, Kanazawa diz que quanto
mais liberal é, no aspecto político, maior é o nível de inteligência.
Aprendeu a ler cedo
Acadêmicos
das Universidades de Edimburgo (Escócia) e Londres, no Reino Unido, analisaram
cerca de dois mil pares de gêmeos idênticos, no Reino Unido, e, segundo a
conclusão do estudo, aqueles que aprenderam a ler mais cedo saíram-se melhor em
testes cognitivos. Para os cientistas, a leitura precoce aumenta a
capacidade de raciocínio, e habilidades de comunicação verbal e não-verbal.
Preocupa-se em excesso
Pesquisadores envolvidos
em um estudo recente realizado pela Universidade de Lakehead, no
Canadá, pediram a 126 estudantes de para preencherem questionários que
indicavam quantas vezes por dia se sentiam preocupados ou ansiosos. Também
indicaram com que frequência se chateavam ou pensaram continuamente em
situações que os incomodavam.
Os
resultados mostraram que os mais 'agoniados' pontuaram mais nas provas de
inteligência verbal, enquanto aqueles que 'deixavam a vida andar' tiveram um
melhor desempenho em avaliações de inteligência não-verbal.
É bem humorado
Rir é
uma forma de fazer cócegas no cérebro. É o que sugere um estudo realizado
pela Universidade do Novo México (EUA), que submeteu 400 estudantes de
psicologia a testes que mediram a habilidade de raciocínio abstrato e
inteligência verbal.
Em
seguida, os voluntários foram convidados a colocar legendas em diversos
cartoons feitos pela revista New Yorker. Posteriormente, os textos que
escreveram foram avaliados por indivíduos aleatórios. Como previsto, os
alunos mais inteligentes foram considerados os mais engraçados.
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