Em coletiva de imprensa, Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura do Governo Bolsonaro, criticou a atuação de determinados órgãos públicos, assestou a falta de razoabilidade na liberação de territórios e salientou como regulamentações e entraves burocráticos atrapalham o desenvolvimento de obras.
"Sobre a Ponte do Guaíba: A gente está trabalhando. Temos 89% dela executada. O que torna ela complexa é a questão da remoção e a quantidade de atores que acabam interferindo nesta remoção. É impressionante a dificuldade que temos para remover pessoas. Muitas vezes, pessoas que não têm a posse da terra. Como aconteceu no Aeroporto Salgado Filho", aferiu.
"Você tem, na cabeceira da pista, pessoas que viviam em situação de indignidade, que estavam à mercê do crime organizado, que não tinham títulos de propriedade. Você oferece uma remoção, uma casa, uma escritura. E vai tirar da cabeceira da pista. Se um avião escapa, ele vai para cima das pessoas. Sempre aparecem 10 mil pessoas para dizer: 'não pode tirar essas pessoas daqui'. Pelo amor de Deus! Não faz o menor sentido isso", criticou.
"Mas a gente é resiliente. A gente briga. A gente chega e diz: 'Você vai ter sua escritura, seu CEP, sua cidadania resgatada'. Tem gente, sabe-se lá Deus com que interesse que entra. O fato é o seguinte: conseguimos liberar a faixa principal de obras. Tem ação de determinados órgãos que às vezes não tem a menor razoabilidade", salientou Tarcísio.
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