A Venezuela
importou 13.500 toneladas de carne de porco da região russa com mais queixas
relacionadas à epidemia de saúde, mais precisamente de peste suína africana.
Esse fato apareceu na mídia pelo preço de 11 milhões de euros, considerado
pelos especialistas como sendo “muito conveniente”.
“É uma notícia que pode criar um drama social e de saúde se precedentes para toda a América Latina, pois vem de uma das áreas com mais relatos de peste suína africana na Rússia, afirmou o Clarin Rural.
Esta doença é mortal para os porcos, não para os seres humanos, não tem tratamento curativo e é altamente contagiosa através dos próprios porcos, javalis, roupas do criador, carne infectada, fezes de pessoas ou animais que a consumiram, resiste a temperaturas e extremos de ph.
A China, que detinha 50% do total mundial de suínos no ano passado e perdeu metade devido à doença, já que a única alternativa é sacrificar os bovinos.
“Até 2020,
haverá 20 milhões de toneladas restantes quando o comércio de todas as carnes
nos últimos anos for da ordem de 29 milhões de toneladas, impossível de cobrir.
E a epidemia não acabou, continua seu curso em expansão na Ásia e na Europa”,
completa o portal.
Nesse contexto, de acordo com as informações publicadas pela
Venezuela, a carne provém de Korocha, Belgorod, epicentro de alguns dos mais
importantes surtos recentes desta doença na Rússia.
Se a situação é
desencadeada e é muito fácil que isso aconteça, uma vez que os serviços
sanitários daquele país são afetados pela crise generalizada do mesmo, os
efeitos serão letais inicialmente para os pequenos produtores familiares e,
como está acontecendo, serão expandidos para a produção comercial.
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