UBER ◘ LIMINAR DERRUBA EXIGÊNCIAS DA LEI DO 'UBER' EM RIO PRETO.

Motoristas de aplicativo protestaram na Câmara quando projeto de regulamentação do serviço foi apresentado
Motoristas de aplicativo protestaram na Câmara quando projeto de regulamentação do serviço foi apresentado

Decisão permite que veículos com placa de fora de Rio Preto realizem serviço de transporte por aplicativo.

A juíza da 2ª Vara da Fazenda, Tatiana Pereira Viana Santos, concedeu liminar (decisão provisória) que suspendeu trechos da lei em Rio Preto que regulamenta a atividade de transporte individual privado de passageiros por meio de aplicativos, nos quais os mais utilizados no município são o "Uber" e o "99".
A decisão, publicada no Diário Oficial de Justiça na sexta, 10, atende a pedido da empresa Movida Locação de Veículos, que acusou "abuso" na lei de autoria do prefeito Edinho Araújo (MDB) aprovada pela Câmara em junho e que em vigor desde setembro.
A ação foi protocolada na Justiça em dezembro. A magistrada suspendeu a exigência de que os veículos utilizados por uma locadora do município para motoristas dos aplicativos sejam apenas emplacados em Rio Preto. Esta é uma das principais exigências da lei municipal. A liminar estabelece ainda que os veículos deixem de passar por inspeção da Secretaria de Trânsito.
A decisão vale apenas para a locadora. No geral, as regras de emplacamento em Rio Preto dos veículos utilizados pelos demais motoristas de aplicativo e a exigência de inspeção continuam em vigor. Mas a liminar abre precedente para uma enxurrada de ações com os mesmos pedidos.
Atualmente existem cerca de 1,8 mil motoristas de aplicativo cadastrados na Prefeitura de Rio Preto. Estima-se que cerca de 30% deles utilizam veículos alugados para realizar o transporte de passageiros.
Segundo a decisão da juíza, lei federal "não atribui aos municípios competência legislativa que estabeleça restrições não previstas na lei federal, de modo a limitar indevidamente o exercício de modalidade de transporte individual de natureza privada".
A Prefeitura já foi notificada da decisão e avalia o que irá fazer. "Com relação ao emplacamento no caso de locação podemos avaliar alguma alteração. Mas a inspeção é realizada para garantir que aquele veículo está apto a transportar passageiros. A Procuradoria (Geral do Município) está analisando para recorrer da decisão", afirmou neste sábado, 11, o secretário de Trânsito, Amaury Hernandes.
Diario da Região

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