O ARVW foi construído em 1980, após o mundo
automóvel ter estado vários anos fustigado pela crise do petróleo. A designação
ARVW significa Aerodynamic Research Volkswagen e provou que mesmo com um motor
de pouca potência se poderia atingir velocidades bastante elevadas, com um
baixo peso e uma aerodinâmica bastante apurada, sendo ainda hoje considerado o
automóvel mais aerodinâmico de sempre construído pela marca germânica.
O maior desafio da Volkswagen foi conseguir montar o motor, rodas e o condutor, num automóvel o mais pequeno possível. As rodas foram cobertas pela carroçaria, para assim melhorar a aerodinâmica e não haver perturbações, tal como o fundo plano. As dimensões falam por si, o ARVW tem 838 mm de altura, 1.099 mm de largura, com um comprimento de 5.000 mm.
O maior desafio da Volkswagen foi conseguir montar o motor, rodas e o condutor, num automóvel o mais pequeno possível. As rodas foram cobertas pela carroçaria, para assim melhorar a aerodinâmica e não haver perturbações, tal como o fundo plano. As dimensões falam por si, o ARVW tem 838 mm de altura, 1.099 mm de largura, com um comprimento de 5.000 mm.
O peso
também é extremamente baixo, de cerca de 800 kg, devido à sua estrutura tubular
em alumínio e a carroçaria em fibra de vidro e carbono. Todo o projecto do ARVW
teve a supervisão de Ernst Fiala, na época Chefe de Desenvolvimento da Volkswagen,
com uma equipa composta pelo designer Emil Pommer, o director de operações
Jürgen Nitz, o especialista em aerodinâmica Klaus-Rainer Deutenbach, o técnico
de motores Rolf Poltrock e o chefe da equipe Rudolf-Helmut Strozyk. No final
conseguiram um fantástico coeficiente aerodinâmico de 0,15.
O motor que equipa o ARVW foi extraído de um camião, um motor de seis cilindros em linha a gasóleo, com 2,4 litros de cilindrada, montado atrás do condutor. O motor não estava totalmente original, pois a Volkswagen montou um turbo e intercooler maiores, para assim conseguir atingir os 179 cv.
O motor que equipa o ARVW foi extraído de um camião, um motor de seis cilindros em linha a gasóleo, com 2,4 litros de cilindrada, montado atrás do condutor. O motor não estava totalmente original, pois a Volkswagen montou um turbo e intercooler maiores, para assim conseguir atingir os 179 cv.
O intercooler tinha a particularidade de ter uns sprays de água, para
assim diminuir a temperatura do ar. O motor estava acoplado a uma caixa de
velocidades tradicional da Volkswagen.
Em Outubro de 1980, o ARVW foi levado para a pista de testes de Nardò e, na primeira hora de testes, foi capaz de alcançar os 355 km/h, posteriormente, alcançando os 362 km/h, com o piloto Keke Rosberg. Mas, além das velocidades atingidas pelo automóvel, o mais impressionante eram os seus consumos. Num teste levado a cabo pela Popular Science, a uma velocidade de 145 km/h o ARVW atingiu um consumo de apenas 3,3 litros aos 100 km, a uma velocidade de 258 km/h o consumo foi de 6,1L aos 100 km e, a uma velocidade de 346 km/h o consumo foi de 13,6 litros aos 100 km. Não podemos esquecer que estávamos em 1980 e que os motores diesel ainda eram bastante rudimentares e não conseguiam atingir grandes velocidades, isto quando montados em automóveis tradicionais.
Além disso, e apesar de terem sido intencionais, pois o objectivo era a pesquisa do consumo e aerodinâmica, o ARVW conseguiu bater seis recordes mundiais de velocidade, incluindo o recorde de velocidade média em 500 km com arranque parado, que foi de 345 km/h, e o recorde de velocidade média numa hora, que foi de 353 km/h.
Em Outubro de 1980, o ARVW foi levado para a pista de testes de Nardò e, na primeira hora de testes, foi capaz de alcançar os 355 km/h, posteriormente, alcançando os 362 km/h, com o piloto Keke Rosberg. Mas, além das velocidades atingidas pelo automóvel, o mais impressionante eram os seus consumos. Num teste levado a cabo pela Popular Science, a uma velocidade de 145 km/h o ARVW atingiu um consumo de apenas 3,3 litros aos 100 km, a uma velocidade de 258 km/h o consumo foi de 6,1L aos 100 km e, a uma velocidade de 346 km/h o consumo foi de 13,6 litros aos 100 km. Não podemos esquecer que estávamos em 1980 e que os motores diesel ainda eram bastante rudimentares e não conseguiam atingir grandes velocidades, isto quando montados em automóveis tradicionais.
Além disso, e apesar de terem sido intencionais, pois o objectivo era a pesquisa do consumo e aerodinâmica, o ARVW conseguiu bater seis recordes mundiais de velocidade, incluindo o recorde de velocidade média em 500 km com arranque parado, que foi de 345 km/h, e o recorde de velocidade média numa hora, que foi de 353 km/h.
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