[ VIDEO ] ASTEROIDE GRANDE 2022 ESTÁ GIRANDO RAPIDO PRÓXIMO DA TERRA, E ELES NÃO SABEM O MOTIVO


20 de out. de 2022

Uma pesquisa liderada pelo cientista planetário Sean Marshall, do Observatório de Arecibo, em Porto Rico, indicou que o asteroide 3200 Phaeton, também chamado de Faetonte, está rotacionando cada vez mais rápido.

A descoberta aconteceu por acaso, enquanto os astrônomos observavam o astro para refinar seus parâmetros. Apesar de ser um dos maiores asteroides que se aproxima da Terra, considerado um objeto “potencialmente perigoso”, a sua órbita é bem conhecida, o que, felizmente, afasta os riscos de qualquer repercussão negativa para o planeta terrestre em um futuro próximo.

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  • Ao comparar essas observações com dados mais antigos, o pesquisador concluiu que as informações obtidas entre 1989 e 2021 correspondiam a um modelo com aceleração rotacional constante. 

    Rotação do asteroide pode ser prevista e não afetará futuras missões

    Apesar de ser uma aceleração constante pequena -cerca de 4 milissegundos, a menos por ano-, o seu impacto fica bastante evidente ao longo das décadas. Isso enquadra o Phaeton na breve lista de 11 asteroides conhecidos que têm rotação acelerada. 

    Felizmente, essa situação não será um impeditivo para a missão DESTINY+, já que “uma mudança estável significa que a orientação do Phaeton no momento do sobrevoo da nave poderá ser prevista com precisão, então eles vão saber quais regiões estarão iluminadas pelo Sol”, finalizou Marshall.

  • Um modelo que chegava mais próximo de reproduzir o que de fato acontecia com o asteroide.

  • Ainda não se sabe exatamente a causa dessa aceleração. Alguns estimam que pode estar relacionada com uma possível perda de massa, ou algum efeito do calor da luz solar.

  • O Phaeton, que tem 5,8 quilômetros, receberá a visita da missão DESTINY+, da agência espacial JAXA, com lançamento estimado para 2024. 
  • A equipe de Marshall estava justamente coletando informações sobre o asteroide para alimentar modelos sobre a missão, porém de acordo com Marshall, “as previsões do modelo de forma não correspondiam aos dados”.
  • O brilho estimado pelo modelo não acompanhava o real tempo de brilho do asteroide. 
  • Diante dessa situação, o cientista percebeu que essa incompatibilidade poderia ser explicada por uma “leve mudança no período de rotação em algum momento entre as observações de 2021, talvez da atividade parecida com a de um cometa, quando ele estava perto do periélio, em dezembro de 2020”.

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