As notícias falsas começaram a circular
depois que a instituição anunciou que o PIX passaria por alterações em 2 de
janeiro
Estava circulando uma notícia nas redes sociais que haveria uma taxação do PIX a partir de 2023.
Segundo o Banco Central,
o sistema de pagamentos instantâneos não cobrará taxas em nenhuma instituição
financeira.
As notícias falsas começaram a circular
depois que a instituição anunciou que o PIX passaria por alterações em 2 de
janeiro. Porém, as mudanças não envolvem cobrança de taxas.
Leia Também: Novos ataques? Governo aponta mais uma ameaça e aciona STF
Cobrança do PIX
Embora não exista nenhuma regra que traga uma cobrança para transações comuns do PIX, o BC avisa que tarifas podem ser cobradas.
Atualmente, é cobrada taxa quando o número de transferências
ultrapassa a quantidade de 30 ao mês, no caso de pessoa jurídica (PJ).
Desta forma, haverá cobrança de taxa quando a conta passa a ter o uso comercial, que é permitido pelo Banco Central.
Por isso, você deve estar atento às taxas que cada instituição cobra.
Lembrando
que isso só vai acontecer nos casos em que é ultrapassado o limite estabelecido
para transações sem cobrança.
Tarifa para transferências de algumas instituições
financeiras
·
Banco do Brasil – 0,99% do valor da
transação, sendo o mínimo R$ 1 e máximo de R$ 10;
·
Bradesco – 1,40% do valor por
transação, sendo o valor mínimo R$ 0,90 e o máximo de R$ 9;
·
Itaú – 1,45% do valor da transação,
sendo o mínimo R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60;
·
Santander – 1% do valor da transação,
com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10;
·
Transfeera – R$ 0,85 e R$ 0,30, a
depender da quantidade de pagamentos.
Tarifa para recebimento de algumas instituições
financeiras
·
Bradesco – 1,40% do valor por
transação, sendo o mínimo R$ 1,65 e o máximo R$ 145;
·
Banco do Brasil – QR Code – 0,99% do
valor da transação, com tarifa máxima de R$ 140;
·
Itaú – até 1,45% do valor da
transação, sendo a tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 150;
·
Santander – QR Code estático ou
dinâmico por R$ 6,54; QR Code via checkout: 1,4% do valor da transação e tarifa
mínima de R$ 0,95;
·
Transfeera – R$ 0,85 e R$ 0,30,
dependendo da quantidade de pagamentos.
Conheça as mudanças no PIX realizadas pelo Banco
Central
De acordo com o Banco Central, desde
2 de janeiro deste ano, está valendo a seguinte mudança:
Limites
Não haverá mais limite de transações
com o PIX (neste caso, as instituições financeiras não serão mais obrigadas a
exigir um limite de valor por transferências, ou seja, só irá determinar um
limite por período de tempo).
Para o cliente que possui um limite
diário de R$ 2 mil, será possível usar o valor total numa única transação. Não
houve alteração para as pessoas que desejarem solicitar mudanças no seu
limite.
A partir de agora, quando você
solicitar redução do limite, o banco deverá atender seu pedido imediatamente.
Nos casos em que o pedido for de aumento de limite, a instituição poderá fazer
a alteração em um período entre 24he 48h.
Leia Também: Imposto de renda: o que acontece se fraudar a declaração?
Período noturno
Os bancos poderão permitir que seus
clientes personalizem o limite do horário noturno, desde que a alteração seja
para a redução da margem. Geralmente, a mudança acontece entre às 20h e 6h,
porém, será permitido fazer a alteração para o horário das 22h e 6h.
PIX Saque e PIX Troco
O BC fez mudanças no PIX Saque e PIX
Troco, havendo alteração no valor limite para o resgate:
Durante o dia: passa de R$ 500 para
R$ 3 mil;
Durante a noite: passa de R$ 100 para
R$ 1 mil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário