Ficha Corrida22/02/2016
Teoria da dependência
Filed under: Fernando Lemos,FHC,Luciana Cardoso,Margrit Dutra Schmidt,Miriam Dutra,Rede Globo,Rede Globo de Corrupção,Rede Globo de Manipulação,Rede Globo de Sonegação,Roberto Marinho,Teoria da Dependência — Gilmar Crestani @ 8:26 am
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OBScena: Don Corleo
E assim fica demonstrada e provada a teoria da dependência vendida por FHC e comprada por beócios de todos os naipes.
A
independência de FHC, e não é só na teoria, depende da Brasif, da Miriam Dutra, do Fernando Lemos,
do Rodrigo de Grandis,
da RBS, da Folha, do
Estadão, do Instituto Millenium,
da Globo, do Merval Pereira, do Noblat, e da ignorância dos
midiotas.
O que deu errado no crime perfeito da dupla FHC e Globo. Por Paulo
Nogueira
por Paulo Nogueira 21 de fevereiro de 2016
Roberto Marinho celebra um feito do companheiro FHC
FHC e a Globo cometeram um crime quase perfeito.
Tiraram Mírian Dutra de cena numa operação ganha-ganha. FHC ganhou
a presidência. A Globo ganhou o controle sobre um presidente que reinou oito
anos.
Alguém pode imaginar o que significa esse controle? Num país cujas
verbas publicitárias federais são brutalmente altas, é a garantia de dinheiro
fácil e farto para uma emissora.
E o acesso ao dinheiro do BNDES? Um presidente nas mãos da Globo abriria os cofres do BNDES. Mírian tocou nisso em sua entrevista ao DCM.
É
repulsiva a foto na qual FHC e Roberto Marinho estão abraçados na inauguração
de uma supergráfica do Globo financiada pelo BNDES, no final dos anos 90.
A descarada confraternização mostrava que as duas partes estavam
certas de que o crime era perfeito.
E foi – até aparecer uma coisa chamada internet.
A internet rompeu o monopólio da mídia nas informações que chegam
aos brasileiros.
Não fosse isso, Mírian não teria como publicar sua história. Bater
na Folha? Esqueça. Na Veja? Conte outra piada. No Estadão? Hahaha.
Mas a barreira do silêncio não vigora na internet.
E uma modesta
revista digital, a Brazil com Z, se incumbiu de dar voz a Mírian.
Era tão forte o que ela tinha a dizer que a mídia foi obrigada a
correr atrás – com vergonhoso atraso.
O pretexto usado por mais de vinte anos para não tocar no assunto
era o triunfo da hipocrisia: era uma “questão privada”.
Ora, era privada apenas porque ninguém investigou o assunto.
Quem acredita que um pacto entre um presidente e a Globo é questão
privada acredita em tudo, para usar a celebrada frase de Wellington.
A Globo protegeria FHC por simpatia e amizade?
Ora, ora, ora.
A Globo vendeu caro seu apoio aos militares em plena ditadura.
Num
livro com os documentos de Geisel, Roberto Marinho surge a certa altura
cobrando novas concessões da ditadura com o argumento de que era seu “melhor
amigo” na imprensa.
No livro o que se vê é um Roberto Marinho paranoico, para o qual
uma empresa que não cresce logo declina.
Se com os generais foi assim, como terá sido com um presidente fraco?
FHC viveu o bastante – 83 anos agora – para ver a lama enfim
emergir e lhe roubar a possibilidade de continuar a posar como um moralista
perante brasileiros ingênuos e desinformados.
Quanto à Globo, o caso mostra quanto é ruim para uma empresa ser
mimada com privilégios e vantagens infames.
A Globo jamais teve que ser competente. Caiu tudo para ela no
colo.
Fosse competente, continuaria a pagar o mensalão de Mírian Dutra
até o final de sua vida.
É monstruoso o preço da economia de custo que algum burocrata da
Globo vislumbrou com a supressão do salário de Mírian.
A Globo é uma história de muita esperteza e pouca inteligência.
Mas, como diz o provérbio, a esperteza quando é demais come o
dono.
Neste caso, comeu não só a Globo como FHC.
Roberto Marinho celebra um feito do companheiro FHC
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