FOTOGRAFIA RARA DE 1.850. MOSTRA ESCAVAÇÃO DE ENORMES ESTÁTUAS.

 


Uma fotografia rara de 1850, mostrando a escavação das enormes estátuas da Porta de Nergal da antiga cidade de Nínive.

Esta estátua era um dos dois homens-touro alados (também conhecidos como lamassu) que guardavam uma das várias entradas de Nínive, datada da época do rei Senaquerib, 740 aC. cerca de – Nínive, 681 AC.

 

Infelizmente, esta antiga estátua foi destruída.

 

Voce possivelmente já deve ter visto essa representação em algum livro ou artigo por ai, mas na cultura ocidental, ela não é muito conhecida. 


Então, vamos lá! Apresento a você o Iamassu!

 

Os Iamassu, ou Homens-Touros Alados, são figuras mitológicas que desempenharam um papel proeminente na cultura da antiga Mesopotâmia. 


Essas criaturas híbridas eram frequentemente retratadas em relevos e esculturas que datam do terceiro milênio a.C. até o primeiro milênio a.C. Suas representações artísticas apresentam características distintas, com corpos humanos, cabeças de touro e asas de águia ou falcão.

 

Os Iamassu tinham um significado simbólico multifacetado. 


A cabeça de touro representava a força e a virilidade, enquanto as asas aladas denotavam a divindade e a capacidade de voar entre os reinos terreno e divino. 


Sua forma híbrida servia como uma expressão de dualidade, sugerindo a união entre o humano e o divino.

 

Uma das funções mais notáveis dos Iamassu era servir como guardiões e protetores. 


Eles eram frequentemente posicionados nas entradas de palácios e templos, onde desempenhavam um papel vital na defesa contra forças malignas e na proteção dos lugares sagrados. 


Sua presença imponente e aparência intimidante era destinada a dissuadir invasores e espíritos malévolos.

 

Além de sua função como guardiões, os Iamassu eram vistos como intermediários entre os deuses e a humanidade. 


Eles eram considerados mensageiros divinos, ajudando a facilitar a comunicação entre os reinos terreno e celestial. 


Esse papel era essencial na crença mesopotâmica de que a intervenção divina estava presente na vida cotidiana.

 

As representações artísticas dos Iamassu demonstram um alto nível de habilidade e técnica na escultura e na arte em relevo. 


As esculturas eram frequentemente esculpidas em pedra, incluindo alabastro e calcário, com detalhes intrincados, como asas estilizadas e características faciais expressivas.

Os Iamassu continuaram a ser uma figura mitológica relevante ao longo da história mesopotâmica. 


Sua imagem e simbolismo foram adotados e adaptados por várias civilizações, incluindo os assírios e babilônios. 


Além disso, sua influência transcendeu a antiguidade, com suas representações sendo estudadas e admiradas até os dias de hoje, proporcionando insights valiosos sobre a mitologia, a arte e a religião da Mesopotâmia.

 

Texto e pesquisa por Fagner Oliveira

 

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