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AMEAÇAS A MORAES (((( NÃO )))) FORAM FEITAS POR PRESOS NO 08/01, SUGERE DIRETOR DA 'PF'.

 


É difícil dizer, porque os inquéritos supremos persecutórios são sigilosos, mas o número deve estar na casa dos milhares, visto que pessoas presas protestando pacificamente em frente aos quartéis também foram alvo da medida.

O que chama a atenção é a falta de previsão legal para a medida, e a incerteza sobre sua duração. Na era digital, a proibição de manter redes sociais é equivalente a uma pena de prisão, com profundas consequências econômicas.

O mais grave é que o principal emissor das ordens de bloqueio de perfis, o ministro Moraes, no passado recente disse que o bloqueio de perfis seria censura se não houvesse a possibilidade de criar novos perfis.

Trecho da matéria do UOL de setembro de 2020:

"A decisão não foi censura prévia porque em momento algum eles foram proibidos de continuar na rede, de falar. 

Até cheguei a colocar na decisão que a abertura de novos perfis, inclusive para novas ofensas, estaria permitida e seria analisada", afirmou o ministro. 

[Ele se referia à primeira onda de bloqueios de apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, em maio de 2020.]

"Se a ideia fosse fazer censura prévia, a decisão deveria proibir de abrir qualquer perfil. 

Isso é censura prévia, se fosse a proibição de abrir qualquer perfil na rede social. 

Não foi essa a determinação", disse.

Para o ministro, há uma diferença entre proibir a publicação de um conteúdo antes de sua veiculação, o que configuraria a censura prévia vedada pela Constituição, e a determinação judicial para sua retirada de circulação, feita posteriormente à publicação, que não teria impedimento legal.

A entrevista foi concedida pelo ministro à jornalista Natuza Nery, durante congresso da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).

Volto:

Pegue o exemplo do jornalista Rodrigo Constantino. 

Ele teve suas redes bloqueadas no Brasil em dezembro de 2022. 

Já passou mais de um ano e suas redes seguem bloqueadas

Recentemente, ele criou novas contas, que foram prontamente censuradas no país, num procedimento que o próprio ministro Moraes chamou em 2020 de "censura prévia".

É preciso lembrar que não há notícia de indiciamento, ou de denúncia por parte do Ministério Público contra o jornalista, que segue não apenas com os perfis bloqueados nas redes sociais, mas também com contas bancárias inacessíveis, e com o seu passaporte cancelado.

O inquérito das "Fake News", que inaugurou a prática de censura, caminha para o seu quinto aniversário, sem previsão de encerramento. Recentemente, quando perguntado sobre o assunto, o ministro respondeu que o inquérito "será concluído quando terminar".

Ameaças a Moraes não foram feitas por presos no 08/01, sugere diretor da PF 

Pela declaração do diretor da PF, as supostas ameaças ao ministro não foram feitas por pessoas presas no 08/01, mas sim por outros autores.

Por que então o ministro fala sobre essas ameaças numa entrevista sobre o 08/01?

Para colar nestes réus a pecha de potenciais assassinos, justificando assim todas as arbitrariedades e as penas desproporcionais contra eles.

O suposto plano de prisão ou assassinato não faz sentido, como parte do suposto "golpe", visto que o ministro nem estava no Brasil no dia 08.

Mais do que isso, a ideia é tratar todos os "bolsonaristas" como criminosos perigosos

Em outras palavras, estão criminalizando pelo menos a metade da população nacional, um espectro político inteiro.

Para eles, a direita deve ser aniquilada.


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