Células-tronco podem ser cura para a aids
Um paciente HIV positivo e com leucemia recebeu transplante de células-tronco para a segunda doença, o que pode ter refreado a proliferação do HIV em seu organismo
REDAÇÃO ÉPOCA
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Logo depois do Dia Mundial de Luta contra a Aids, 1º de dezembro, uma descoberta pode significar um grande avanço no combate à doença.
Médicos acreditam que um paciente HIV positivo, submetido a um transplante de células-tronco, tenha sido curado.
Timothy Ray Brown, também conhecido como o "paciente de Berlim", era soro positivo, mas nunca tinha desenvolvido a aids.
Timothy Ray Brown, também conhecido como o "paciente de Berlim", era soro positivo, mas nunca tinha desenvolvido a aids.
Ainda assim, tomava diariamente medicamentos antirretrovirais. Ele também teve leucemia e, como parte de um longo tratamento para a doença, recebeu o transplante em 2007.
Nessa época, Brown teve de parar com a medicação contra o HIV. Em todos os outros casos semelhantes, a interrupção faz a doença aparecer em questão de semanas. Em Brown, isso não aconteceu.
Seus médicos publicaram um artigo no periódico Blood, da Sociedade Americana de Hematologia, afirmando que os resultados dos testes "sugerem que a cura da infecção pelo HIV foi alcançada".
A notícia saiu no Huffington Post, que diz que o caso de Brown cria novas perspectivas para a cura definitiva para a aids através de células-tronco geneticamente modificadas.
A notícia saiu no Huffington Post, que diz que o caso de Brown cria novas perspectivas para a cura definitiva para a aids através de células-tronco geneticamente modificadas.
As novas células que ele recebeu não tinham um receptor, o CCR5, que é importante para a proliferação do HIV. Sem ele, o vírus não conseguiu se multiplicar e, portanto, a presença da doença foi refreada mesmo sem os antirretrovirais.
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