O "não" oficial do Casino a Abilio Diniz e o recuo do BNDES
ter , 12/7/2011
Redação Época
Negócios & Carreira Tags: 110711, Abilio Diniz, Ancelmo Gois, BNDES, Boursier.com, Carrefour, Casino, Dilma Rousseff, Luciano Coutinho, O Globo, varejo
Abilio Diniz foi a Paris tentar convencer o conselho administrativo do Casino a autorizar a fusão entre Carrefour e o Grupo Pão de Açúcar no Brasil. Nesta terça-feira (12), os administradores do varejista francês votaram a proposta e, por unanimidade, disseram "não" ao empresário brasileiro – o único membro do do conselho que não votou –, informa o site Boursier.com.
Reunido na manhã desta terça-feira (12), o conselho considerou, por unanimidade – à exceção de Abilio Diniz,presidente do GPA, que não participou da votação –, que o projeto "diluía muito" os interesses dos acionistas do GPA e que as sinergias anunciadas estavam "fortemente sobrevalorizadas", afirma a Reuters. |
Além do "não" do Casino, que já era esperado, Abilio Diniz vê o BNDES recuar sobre o negócio. O empresário havia dito que o banco estatal colocaria R$ 4 bilhões na operação. De acordo com a coluna de Ancelmo Gois em O Globo, a presidente Dilma Rousseff conversou com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na sexta-feira (8), e ordenou que a entidade desistisse de participar.
Pelo visto, Abilio Diniz ficou sozinho no barco. Ou melhor, continua apenas com o Casino e o Carrefour ainda é o concorrente.
Na avaliação de Dilma, o BNDES teria saído desgastado do episódio porque Diniz, aliado do PT nas últimas eleições e amigo do ex-presidente Lula, não teria deixado claro que o banco só investiria com o aval do sócio francês Casino. |
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