Criador do site de compartilhamento estava desenvolvendo sistema que deixaria gravadoras em maus lençóis
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Para os usuários mais extremistas e contra a pirataria, a notícia do fechamento do Megaupload, na semana passada, parece ter sido bastante animadora. O fim de um dos maiores sites de compartilhamento de arquivos do mundo desencadeou uma série de mudanças em outros endereços similares, como o 4Shared e o File Serve, que alteraram algumas de suas políticas virtuais.
Mas, ao que parece, os planos de Kim Dotcom, fundador do Megaupload e que agora está preso na Nova Zelândia, eram muito maiores. De acordo com o TechCrunch, o site se preparava para lançar a Megabox.com, uma rede para compartilhar músicas que seria concorrente direta da iTunes Store, da Apple, além de desafiar as gravadoras por remunerar artistas em contratos exclusivos.
Com isso, a revelação dos planos de Dotcom e sua equipe aumentou rumores na imprensa especializada de que a operação que derrubou o Megaupload não teve apenas a ver com a pirataria, mas também com o temor da indústria fonográfica sobre a chegada de uma nova concorrência. Houve até uma discussão no site Reddit sobre o assunto, que você pode ver clicando aqui.
Segundo informações não confirmadas, o primeiro relato sobre o serviço apareceu no início de dezembro de 2011, quando o Megabox começou uma bateria de testes e teve sua primeira versão beta. Entre os supostos parceiros e sócios, estavam o 7digial, Gracenot, Rovi e Amazon.
"O grupo Universal sabe que nós vamos competir diretamente com eles por meio de nossa empreitada musical chamada Megabox.com, um site que vai permitir aos artistas vender suas criações diretamente aos consumidores e ficar com 90% das receitas.
Mas, ao que parece, os planos de Kim Dotcom, fundador do Megaupload e que agora está preso na Nova Zelândia, eram muito maiores. De acordo com o TechCrunch, o site se preparava para lançar a Megabox.com, uma rede para compartilhar músicas que seria concorrente direta da iTunes Store, da Apple, além de desafiar as gravadoras por remunerar artistas em contratos exclusivos.
Com isso, a revelação dos planos de Dotcom e sua equipe aumentou rumores na imprensa especializada de que a operação que derrubou o Megaupload não teve apenas a ver com a pirataria, mas também com o temor da indústria fonográfica sobre a chegada de uma nova concorrência. Houve até uma discussão no site Reddit sobre o assunto, que você pode ver clicando aqui.
Segundo informações não confirmadas, o primeiro relato sobre o serviço apareceu no início de dezembro de 2011, quando o Megabox começou uma bateria de testes e teve sua primeira versão beta. Entre os supostos parceiros e sócios, estavam o 7digial, Gracenot, Rovi e Amazon.
"O grupo Universal sabe que nós vamos competir diretamente com eles por meio de nossa empreitada musical chamada Megabox.com, um site que vai permitir aos artistas vender suas criações diretamente aos consumidores e ficar com 90% das receitas.
Temos uma solução chamada Megakey, que vai pagar os artistas até pelo download gratuito de música. O modelo de negócios já foi testado com mais de um milhão de usuários e realmente funciona", explicou o fundador do Megaupload, Dotcom, em dezembro do ano passado.
Isso poderia justificar a existência de um vídeo, publicado no YouTube também em dezembro, que continha depoimentos de vários artistas elogiando o Megaupload, como os pop stars Kanye West, Alicia Keys, Ciara, Will.I.Am (The Black Eyed Peas) e Snoop Dog.
Por não gostar da iniciativa, a Universal conseguiu retirar o vídeo da internet por meio dos filtros de conteúdo do site. Mas, posteriormente, o Google reativou o vídeo, argumentando que a gravadora não tinha direitos autorais sobre ele.
Isso poderia justificar a existência de um vídeo, publicado no YouTube também em dezembro, que continha depoimentos de vários artistas elogiando o Megaupload, como os pop stars Kanye West, Alicia Keys, Ciara, Will.I.Am (The Black Eyed Peas) e Snoop Dog.
Por não gostar da iniciativa, a Universal conseguiu retirar o vídeo da internet por meio dos filtros de conteúdo do site. Mas, posteriormente, o Google reativou o vídeo, argumentando que a gravadora não tinha direitos autorais sobre ele.
Adeus, Megaupload
Fechado na semana passada pelo FBI sob suspeita de facilitar uma rede de compartilhamento de conteúdo - na maior parte indevido -, o Megaupload teve seu fundador, Kim Dotcom, e outros três executivos da companhia, presos na Nova Zelândia na última sexta-feira (20/01). A acusão alega que o serviço gerou um prejuízo de US$ 500 milhões de dólares aos detentores de diretos autorais de várias companhias.
Vale lembrar que o Megaupload não era famoso apenas entre os internautas, mas também tinha o apoio de celebridades conhecidas e, por mais curioso que pareça, de músicos, que geralmente são vistos como as vítimas da violação das leis antipirataria. Entre os exemplos estão nomes como Kim Kardashian e os cantores Alicia Keys e Kanye West, que inclusive gravaram um vídeo de apoio à empresa, mas que foi retirado do ar pelas gravadoras.
O fechamento do serviço de compartilhamento gerou a revolta de muitos grupos virtuais. O mais famoso deles foi o Anonymous, que iniciou uma série de ataques na noite da última quinta-feira (19/01) a sites como RIAA (Record Industry Association of America) e MPAA (Motion Picture Association of America), US Copyright Office, Warner Music Group, Warner Bros Shop, MGM, Ministry of Justice of New Zealand e até mesmo o do FBI.
Fechado na semana passada pelo FBI sob suspeita de facilitar uma rede de compartilhamento de conteúdo - na maior parte indevido -, o Megaupload teve seu fundador, Kim Dotcom, e outros três executivos da companhia, presos na Nova Zelândia na última sexta-feira (20/01). A acusão alega que o serviço gerou um prejuízo de US$ 500 milhões de dólares aos detentores de diretos autorais de várias companhias.
Vale lembrar que o Megaupload não era famoso apenas entre os internautas, mas também tinha o apoio de celebridades conhecidas e, por mais curioso que pareça, de músicos, que geralmente são vistos como as vítimas da violação das leis antipirataria. Entre os exemplos estão nomes como Kim Kardashian e os cantores Alicia Keys e Kanye West, que inclusive gravaram um vídeo de apoio à empresa, mas que foi retirado do ar pelas gravadoras.
O fechamento do serviço de compartilhamento gerou a revolta de muitos grupos virtuais. O mais famoso deles foi o Anonymous, que iniciou uma série de ataques na noite da última quinta-feira (19/01) a sites como RIAA (Record Industry Association of America) e MPAA (Motion Picture Association of America), US Copyright Office, Warner Music Group, Warner Bros Shop, MGM, Ministry of Justice of New Zealand e até mesmo o do FBI.
Creio que uma nova era está começando, onde tudo será compartilhado, especialmente o conhecimento. Os donos do poder tentarão desesperadamente conter essa força que surgiu com o advento da internet, mas o processo não tem mais volta. Estamos caminhando para uma nova era, onde a avareza não tem lugar.
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