A “carreira pregressa” de Toffoli



 
"Uma especial relação com os líderes do chamado 'núcleo político' do mensalão"
20:13 \ Congresso
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Na véspera do começo do julgamento do mensalão no STF, o pedetista Pedro Taques usou a tribuna do Senado hoje para descer a borduna em Dias Toffoli. Taques usou um antigo poema alemão para falar em parábolas sobre a decisão de Toffoli de julgar o mensalão.
Dizendo-se “estarrecido” com a determinação do ministro, Taques lembrou a importância da “substituição da vontade do rei pela vontade da lei” e da “desvinculação dos juízes em relação às forças políticas dominantes”. Deixando a parábola e referindo-se diretamente a Toffoli, Taques lembrou a “carreira pregressa” do ministro para dizer que “ele não reúne condições mínimas para julgar com isenção”. E Taques foi adiante:
*Grande parte da carreira advocatícia do ministro Dias Toffoli foi atrelada à sua atuação como advogado do PT, principal partido político envolvido no escândalo.
*De todos os ministros do STF, mesmo entre os indicados pelo ex-presidente Lula, Toffoli é o que teve maior militância e proximidade ideológica com o PT.
*E ele teve uma especial relação com os líderes do chamado “núcleo político” do mensalão.
*Sinceramente, chega a ser desumano, que o ministro Toffoli participe desse julgamento. Isso compromete o seu psicológico, o seu emocional.
Por Lauro Jardim

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