Claro que, no
reverso da medalha, foi promovida ampla modernização
das nossas estruturas materiais.
Fica para o historiador do
futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos."
Mas uma evidência salta aos olhos: a honestidade pessoal de cada um!
Quando Castelo
Branco morreu num desastre de avião,
verificaram os herdeiros que seu
patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas
ações de empresas públicas e privadas.
Ernesto Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamonos, em Teresópolis, que a filha vendeu para
poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio.
João Figueiredo, depois
de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis,
vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente
falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à
venda, ao que parece em estado de lamentável conservação.
Não é nada,
não é nada, mas os cinco generais-presidentes até podem ter cometido
erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram nem receberam benesses de empreiteiras
beneficiadas durante seus governos.
Sequer
criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar
contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas.
Bem
diferente dos tempos atuais, não é?
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