Antropofagia: “Sempre achei uma certa lorota”. Oswald de Andrade: “Lendo seus livros me dei conta que discordávamos absolutamente sobre tudo”. Comissão da Verdade:
“É psicótico as pessoas quererem contar apenas um lado da história”. Música popular brasileira:
“A MPB hoje beira a demência”. Dilma Rousseff: “Uma verdadeira anta, que fala mal, pensa mal”.
Isto é puro Lobão, o músico e escritor que acaba de lançar Manifesto do nada na terra do nunca.
O livro, que segue escalando posições nas listas dos mais vendidos, começou a fazer barulho antes mesmo de ser distribuído pela editora. “Quem lê, adora. Quem não lê, odeia”, resume o autor da obra cuja gestação durou oito meses.
A ideia era escrever sobre música. Para sorte dos leitores, Lobão resolveu fazer uma escala na Semana de Arte Moderna de 1922 ─ e, a partir daí, liberou-se para tratar de inúmeros temas, sempre esbanjando inteligência e humor.
“Acredito que estamos vivendo nossa pior época”, reafirma na entrevista. Se pretendem inibir o polemista sem medo, os que amam odiá-lo estão perdendo tempo. “É uma delícia provocar a fúria dos idiotas”, avisa Lobão.
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