“Intervenção militar constitucional está em curso”
Alimentados pela crise política instalada no país e com receio
de um “golpe comunista”, civis e militares reservistas e reformados não
descartam uma nova intervenção militar “constitucional” no país.
Além de
acompanharem o cenário nacional, oficiais inativos das Forças Armadas e
empresários fazem trabalho de organização e difusão da proposta de
militarização do Executivo.
Atrás apenas dos Estados Unidos no continente
americano em poderio bélico, as Forças Armadas do Brasil teriam condições de
tomar o Poder sem dificuldades, segundo os intervencionistas.
O empresário paulista Leandro Antônio Cimino explicou que é um
dos 23 membros do Comando Central de Intervenção (CCI).
O grupo é composto por
civis, como ele, e militares da reserva.
O CCI produz informativos que explicam
a viabilidade de uma intervenção militar.
“Temos pessoas em outros países, como
Alemanha e Inglaterra, que conversam com as pessoas para mostrar o que é uma
intervenção militar constitucional”, disse.
De acordo com Cimino, os agentes
das Forças Armadas que estão na ativa não podem se pronunciar sobre uma
intervenção, mas disse que seus colegas de CCI já enxergam “movimentações por
parte do Exército”.
Empresário e sargento reservista do
Exército, o gaúcho Marconi da Silva Olguins garante que a “intervenção já está
em curso”.
Ele usa como exemplo a Campanha pela Moralidade Nacional, lançada em
19 de março no Clube Militar do Rio Janeiro.
“Esses eventos mostram que os
reservistas estão organizados de forma indireta, para não serem vigiados.
A
inteligência do Exército está acompanhando o que está acontecendo na política.
Eles estão preparados e fazendo exercícios militares.”
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