Com 40 metros de diâmetro, o 2006 QV89 ocupa o sétimo lugar na
lista dos asteroides potencialmente mais perigosos para a Terra. O “encontro”,
a acontecer, está marcado para as 8h03 de Portugal Continental do dia 9 de
setembro. A 44.000 km por hora.
Costuma dizer-se que a dúvida não é se um asteroide vai chocar com
a Terra, mas sim quando é que isso vai acontecer. A frase voltou a ser ouvida
na conferência NEO and DEBRIS Detection, promovida pela ESA,
em forma de “lembrete”. E poderá ainda não ser em 2019, mas que há um asteroide
com uma rota que pode “coincidir” com a Terra há.
Trata-se de 2006 QV89, um elemento com 40 metros de diâmetro que
ocupa a sétima posição na lista dos 816 asteroides conhecidos potencialmente
mais perigosos para a Terra.
A trajetória do astro só se conhecerá com precisão em julho. Até
lá a probabilidade de colisão com o planeta azul - a 44.000 Km/h, capaz de
arrasar uma superfície com 2.000 Km quadrados - é de uma em 11.428.
"Com os dados que temos agora, a probabilidade de impacto é
equivalente a sermos atropelados por um comboio se atravessarmos uma linha às
cegas, sem poder ver nem ouvir, mas sabendo que passa um comboio a cada 15
horas”, explicou Ettore Perozzi, da Agência Espacial Italiana (ASI).
"Agora está demasiado longe para vê-lo e calcular a sua
órbita com mais precisão. A partir de julho (…) saberemos se há risco de
impacto ou, o que é mais provável, se não há nenhum risco”, acrescentou Rüdiger
Jehn, diretor do departamento de Defesa Planetária da ESA.
Mais do que saber se há colisão ou não, os peritos consideram
importante conhecer a data, para que exista tempo suficiente para calcular a
região de impacto e definir medidas de resposta.
Fonte: SapoTek
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