O ministro disse que a Polícia Federal abriu
investigação para apurar os fatos
Oministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi alvo
de agressões por parte de integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) e do
Partido da Causa Operária (PCO), quando saía nesta quarta-feira, 27, de
cerimônia comemorativa da concessão do Parque Nacional do Pau Brasil, em Porto
Seguro (BA).
Salles disse que a Polícia Federal abriu investigação para apurar os fatos. Em
mensagem no Instagram, o ministro postou fotos e até um vídeo mostrando o carro
em que estava sendo cercado por manifestantes. Um deles exibia o adesivo
"Fora, Bolsonaro" colado na blusa. O titular do Meio Ambiente
classificou o episódio como "uma vergonha".
Após o ataque,
Salles seguiu para Brasília, onde participou da reunião do Conselho de Defesa
Nacional, no Palácio do Planalto. Ele apresentou as imagens das agressões ao
presidente Jair Bolsonaro e a ministros.
No vídeo,
manifestantes aparecem esmurrando o carro, que tem o para-brisa trincado.
Salles foi chamado de "golpista" e "desgraçado".
Ao Estado,
ele disse que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou que o caso é de
"atentado" contra servidor público no exercício da função.
O site Causa
Operária, ligado ao PCO, também divulgou vídeo mostrando que um carro do
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tentou passar
pelo protesto.
"Ao chegar lá, o carro da comitiva (do ministro) se colocou
contra os manifestantes.
Os sem terra reagiram pulando em cima do carro do
ICMBio", diz o site. Procurado por meio de sua assessoria, o MST não se
manifestou.
As informações são do jornal O Estado de
S. Paulo.
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