LEMÚRIA EMERGINDO AFRICA RACHANDO E PODE ESMAGAR A EUROPA A HISTÓRIA DO CONTINENTE PERDIDO


Publicado em 22 de jun de 2019
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LEMÚRIA EMERGINDO- AFRICA RACHANDO E PODE ESMAGAR A EUROPA -A HISTÓRIA DO CONTINENTE PERDIDO (a informação sobre o tema começa aos 5:10. Minutos do vídeo)
A terra se abriu há alguns dias no sudoeste do Quênia. Ao longo de vários quilômetros, atravessando campos, rachando estradas e furando a reserva Masai Mara, a abertura alarmou os aldeões e provocou certo rebuliço em alguns meios de comunicação. Há quem diga que o continente africano está se partindo em dois pedaços. É verdade, mas ainda faltam alguns milhões de anos para que isso ocorra.

A rachadura na terra é um aviso de que a Terra é um planeta em movimento. A superfície terrestre está trincada como um velho quadro, dividida em placas tectônicas que, ao se atritarem, provocam fenômenos como terremotos e erupções vulcânicas, levantam montanhas e abrem vales. Esse mesmo movimento faz com que cada placa também seja instável. No caso da região oriental da placa africana, os constantes choques com as placas árabe e indiana, que a empurram pelo norte, estão arrancando a porção leste do continente africano. Sua manifestação mais visível é o Grande Vale do Rift, uma ampla faixa que vai de Moçambique, ao sul, até o chamado Chifre da África e além.

“Por baixo há uma falha no terreno que está separando a África em duas”, diz Juan Ignacio Soto, catedrático do departamento de geodinâmica da Universidade de Granada. Mas o tempo da separação é geológico, levará milhões de anos. “Sabemos que acontecerá, mas não quando”, acrescenta. Em certa medida, é o processo inverso ao que gera cordilheiras como o Himalaia e os Andes. Enquanto estas se elevam pelo choque de duas placas que convergem, neste vale elas estão se separando.
Assim como no caso de qualquer terreno misterioso, a existência de Lemúria levou curiosos — que calham de também serem cientistas — a investigar sua possível veracidade e/ou localização. Os primeiros que se dedicaram a essa missão foram Philip Lutley Sclater, um zoologista e advogado britânico, e Ernst Haeckel, um biólogo alemão.
Esses processos geológicos são lentos para a cronologia humana. “Às vezes se separam alguns milímetros, e em muitas outras a fratura ocorre no interior, sem que a vejamos”, explica o geólogo. Em outras, como desta vez, a rachadura é superficial e com vários metros de largura. “O chamativo é o comprimento desta”, acrescenta. Embora seja preciso confirmar, acredita-se que as chuvas teriam alargado a voçoroca.
Alvo de elaborações, hipóteses e teorias da conspiração desde a metade do século XIX, o continente perdido de Lemúria é um dos grandes mistérios guardados pelo oceano Índico.
Na época, ambos os cientistas não foram exatamente incentivados, e a ciência envolvendo a geologia estava bastante focada em outras descobertas — como a do funcionamento das placas tectônicas, por exemplo, e de como o movimento delas influenciava a forma como os continentes são atualmente distribuídos.
As desconfianças dos dois surgiram das migrações de animais e humanos. Para Haeckel, existia uma espécie de gap quando se pensava no trânsito de humanos que saíam da Ásia e chegavam à África. Uma porção continental de terra na região — Lemúria, no caso — explicaria a capacidade dos humanoides de se moverem de um lugar a outro tão distante sem ter que cruzar o oceano.
Antes dele, no entanto, Sclater chegou a uma conclusão mais ou menos no mesmo caminho por conta dos lêmures, animais que inspiraram inclusive o nome do continente desaparecido. É que, para o britânico, a diversidade desses animaizinhos era muito maior no país de Madagascar do que na África ou na Índia, o que sugeriria que eles teriam saído de um lugar e ido para os outros.
Apesar de continuar no imaginário popular desde então, foi somente mais de um século depois, em 2013, que algumas noções de sua existência começaram a tomar forma. Naquele ano, geologistas encontraram evidências de que de fato poderia ter existido um continente na região onde Lemúria estaria.
Traços de granito foram localizados ao sul da Índia, em uma região oceânica na direção das ilhas Maurício. Mas o que isso tem a ver? Acontece que, além de granito, eles encontraram zircão datado de 3 bilhões de anos atrás — época em que a ilha teoricamente ainda não existia, já que ela é datada de 2 milhões de anos e só surgiu graças à movimentação das placas tectônicas.
A partir disso, os geologistas concluíram que existia, sim, uma porção enorme de terra ali muito tempo atrás, mas ela desapareceu para dentro do oceano há cerca de 84 milhões de anos.

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