O MAR
DEVORANDO A AREIA NO BRASIL E NO MUNDO - ALASCA AQUECENDO E NOVA YORK
ELABORANDO MURALHAS Planeta não pode aquecer mais de 2 graus, dizem cientistas
Entender a meta planetária mais famosa e desejada em termos ambientais requer
respostas a várias perguntas, como o motivo pelo qual é ruim um aumento da
temperatura Madri – Líderes de todo o mundo se reúnem no final do ano
em Paris para alcançar um acordo global de luta contra a mudança
climática com um objetivo: que a temperatura do planeta não aumente mais
de dois graus no final de século com relação à era pré-industrial (antes de
1880). Entender a meta planetária mais famosa e desejada em termos ambientais
requer respostas a várias perguntas, começando com o motivo pelo qual é ruim um
aumento da temperatura, especialmente em zonas muito frias do planeta onde, a
priori, poderia ser algo bem recebido. O prestigiado físico britânico e
professor do Instituto americano de Santa Fé Geoffrey West ofereceu à Agência
Efe uma explicação muito singela. “Tudo no planeta funciona por reações
químicas. As reações químicas dependem da temperatura, por isso que ao alterar
a temperatura, mudam as reações químicas e com isso o equilíbrio do planeta”.
“Romper com este equilíbrio nos levaria ao desastre”, acrescenta. Um estudo dos
pesquisadores Carlo e Julia Jaeger do Instituto Potsdam para a investigação do
Impacto Climático determina que o primeiro que cifrou em dois graus essa
“ruptura” no equilíbrio planetário foi o professor de Yale William Nordhaus. Em
dois artigos publicados nos anos 70, Norhabus declarou que para evitar os
piores impactos da mudança climática a temperatura não deveria aumentar mais do
que dois graus, dado apontado depois pelos mais relevantes cientistas e que foi
assumido oficialmente como objetivo das negociações climáticas internacionais
na Cúpula do Clima de Cancún (México), em 2010. “O número não é mágica, é uma
magnitude considerável se levamos em conta que a temperatura média do planeta é
de 15 graus”, explicou à Agência Efe o catedrático espanhol e vice-presidente
do grupo de trabalho II do Painel Intergovernamental de Especialistas em
Mudança Climática (IPCC) da ONU, José Manuel Moreno. No marco de “uma mudança e
risco consequente”, os cientistas fizeram uma avaliação do que é “possível e
desejável” e determinaram por consenso que dois graus é o que se pode assumir
“sem que as consequências sejam insuportáveis”, ressalta Moreno. “Este número é
simplesmente o nível que se considera que não será de uma magnitude suficiente
como para comprometer nossa existência e a dos organismos que nos rodeiam além
do aceito por todos”, acrescenta. Um mundo com dois graus a mais sofrerá uma
enorme quantidade de impactos, “mas ainda seriam manejáveis e gestacionais com
ações de adaptação”, indicou à Agência Efe o prestigiado cientista americano
aspirante a presidir o IPCC, Christopher Field. Os climatólogos concordam que
com dois graus a mais ainda é possível “estabilizar” o planeta, embora também
estão de acordo em que este limite não evitará que pequenas ilhas se tornem
inabitáveis pela alta do nível do mar, que os eventos climáticos extremos sejam
mais frequentes e intensos ou que haja deslocamentos maciços, especialmente em
zonas litorâneas. O último relatório do IPCC sustenta que já nos aquecemos 0.85
graus acima da era pré-industrial, e outro estudo publicado pelo Banco Mundial
em 2014 apontou que o CO2 já emitido fará subir esse número até os 1,5 graus.
Ninguém duvida que manter o planeta do jeito que está ou sem o aumento de dois
graus centígrados requereria um grande compromisso de todas as nações para
conseguir uma descarbonização profunda, que faria com que as emissões mundiais
se reduzam entre 40% e 70% na metade de século e que sejam nulas no final,
segundo o IPCC. O esforço requerido é maiúsculo já que ao ritmo atual
superaríamos os dois graus em 2050 e “o aquecimento poderia exceder os quatro
graus” em 2100, indica Moreno. Para que todos entendam por que não podemos
superar este limite, a cientísta atmosférica da Universidade Tecnológica do
Texas Katharine Hayhoe faz um paralelismo com o tabaco.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
EM DESTAQUE
PRODUÇÃO DO MORGAN "EV3" ARRANCA NO TERCEIRO TRIMESTRE.
A Morgan anunciou uma parceria técnica com a Frazer-Nash Energy Systems, com vista à produção do seu EV3. A visão da Morgan para o mundo...
POSTAGENS MAIS ACESSADAS
-
De acordo com os textos sumérios há cerca de quatrocentos e cinqüenta mil anos atrás os Nefilim possuidores da Árvore da Vida (vida eterna...
-
24 de outubro de 2022 CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL‼️ 🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨 Você já parou para pensar quais seriam as consequências se todo gel...
-
Missão diplomática secreta para cidades subaquáticas no Oceano Atlântico * Atualização de JP 01/09/22* JP foi designado para mais um...
-
"Se è vontade do povo brasileiro eu promoverel a Abertura Política no Brasil. Mas chegará um tempo que o povo sentirá saudade do Reg...
-
📸 Foto Kirlian Batizada em homenagem a Semyon Kirlian, que as popularizou pela primeira vez na década de 1930, é uma técnica fotográfica...
-
NÓS SOMOS MAIS FORTES, PORTANTO VAMOS DERRUBAR TODOS OS TRAIDORES. *EMPRESAS que apoiaram o mais CORRUPTO do planeta por interesses egoí...
-
O que acontece quando o exército da Aliança Planetária descobre que existem mais de 700 livros que compõem a Bíblia original e não 66...
Nenhum comentário:
Postar um comentário