A Ucrânia era parte da extinta União Soviética até declarar independência em Agosto de 1991.
Como um novo Estado, Kiev transformou-se num país com o 3º maior arsenal nuclear do mundo, embora não tivesse o controle operacional das 4rm4s nucleares.
Um acordo chamado Memorando de Budapeste assegurou a devolução das ogiv4s nucleares para a Rússia.
Quando a URSS foi dissolvida, havia 4rm4s nucleares espalhadas nas ex-repúblicas soviéticas.
Garantir que o número de Estados com armas nucleares não aumentasse significava que, na prática, apenas a Rússia manteria e controlaria as 4rm4s nucleares soviéticas.
Foi com este objetivo que EUA, Rússia e Reino Unido trabalharam para desnuclearizar a Ucrânia.
A Ucrânia era parte estratégica da URSS — era a segunda mais populosa das 15 repúblicas soviéticas.
Ela concentrava grande parte da produção agrícola, industrial e dos aparatos militares da região, incluindo a Frota do Mar Negro e parte do arsenal nuclear soviético.
Kiev abriu mão de suas ogiv4s nucleares com garantias de que a Ucrânia não seria at4cada e suas fronteiras seriam respeitadas.
Este acordo é o chamado Memorando de Budapeste, que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tentou invocar para evitar uma 1nv4são russa, que ocorreu na quinta-feira (24).
Com o documento, outras ex-repúblicas soviéticas como Belarus e o Cazaquistão também devolveram as ogivas nucleares.
As mesmas obrigações de respeito às fronteiras valem (ou valiam?) para os territórios dos dois países.
Via Band/UOL
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