Do blog F5:
"Procurada pelo F5, a Globo não comentou.
No entanto, a presença dos ex-detentos foi
confirmada por José Junior, fundador da AfroReggae Audiovisual, também
responsável pela produção do seriado.
A imagem deles no evento
acabou gerando repercussão em perfis de redes sociais e questionamentos por
parte de alguns internautas.
Segundo Junior, trata-se de
uma ação de inclusão que visa reinserir na sociedade pessoas que já cumpriram
suas penas no sistema prisional.
"Muitos desses egressos trabalham nas nossas séries.
As pessoas da foto cumpriram as suas penas, não
reincidiram e têm o direito legal de ter uma segunda chance", afirma.
Celso Rodrigues, o Celsinho
da Vila Vintém, foi um dos fundadores e chefe da facção Amigos dos Amigos
(ADA), rival do Comando Vermelho (CV) e do Terceiro Comando Puro (TCP) no
comércio ilegal de entorpecentes do Rio de Janeiro.
Ele foi solto em outubro de
2022, após cumprir 20 anos de prisão.
Alexander Mendes, o Polegar,
ex-chefe do tráfico na Mangueira, foi solto em julho de 2014.
Em 2009, ele tinha sido beneficiado com o regime aberto após cumprir um sexto da pena de 22 anos por tráfico e associação para o tráfico.
Em 2011, foi preso novamente para responder por três mandados de prisão contra ele por tráfico de drogas.
Em 21
de março de 2014, a Justiça Federal de Rondônia declarou a condenação extinta.
Um mês depois, foi concedido
um habeas corpus a
Polegar.
Indicado como um dos líderes
da facção TCP (Terceiro Comando Puro), o traficante Nei da Conceição Cruz foi
preso em 2003.
Condenado a um total de 26
anos e 10 meses de prisão, Nei cumpriu 20 anos da pena e ganhou liberdade
condicional em janeiro deste ano, com algumas obrigações, como a proibição de
sair do estado e a obrigatoriedade de obter uma ocupação lícita.
Amabílio Gomes Filho, o MB,
era apontado como o chefe do tráfico de drogas da comunidade Nova Holanda
quando foi detido em maio de 2014 e levado ao presídio federal de Catanduvas,
no Paraná.
Em 2017, ele teve sua
transferência autorizada para um presídio do Rio de Janeiro.
Ele tinha sido condenado a cinco anos de reclusão em regime semiaberto."
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