Há um "acadêmico" brasileiro de extrema-esquerda
chamado João Cezar de Castro Rocha que está propondo a criação de tribunais
especiais para julgar, e obviamente condenar os não alinhados, com
"punição rigorosa e exemplar".
A proposta foi lançada em entrevista ao militante de redação
Chico Alves, do UOL.
Não seria uma novidade. Logo após o incêndio do Reichstag, em 1933, foi
criado o Volksgerichtshof,
o "Tribunal do Povo", utilizado pelo regime nazista
para expurgar
qualquer oposição.
Oficialmente, o tribunal especial servia para julgar
"acusados de crimes de alta traição e atentado contra a segurança do
Estado".
Para quem não sabe, o incêndio do Reichstag - o Parlamento alemão -, foi a deixa para os nazistas consolidarem a ditadura.
Há
debates sobre se o ataque foi coordenado pela própria SA, o braço paramilitar
do partido, ou foi um "golpe de sorte".
Qualquer que seja o caso, foi a partir do incidente que os
nazistas consolidaram o poder em torno do Fuhrer, acabando com a democracia
representativa, acelerando a eliminação
de qualquer oposição.
Já os comunistas criaram na União Soviética os chamados "show trials", que tinham como objetivo criminalizar qualquer oposição a Stalin, até mesmo de antigos aliados do ditador.
Além disso, os julgamentos buscavam instalar o
clima de terror na sociedade, deixando claro qual seria o destino de opositores
do regime.
Durante a Revolução Cubana, Che Guevara assumiu o cargo de juiz
chefe do Tribunal Revolucionário, em que decidiu pela execução de centenas de
opositores do regime.
Em alguns casos, ele mesmo levou a cabo a sentença. “Execuções?”, gritou Che Guevara enquanto discursava na glorificada Assembleia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964.
“É claro que executamos!”,
declarou, gerando aplausos entusiasmados daquele venerável órgão.
“E continuaremos executando enquanto for necessário! Essa
é uma guerra de morte contra os inimigos da revolução!”.
São apenas alguns exemplos dos nefastos resultados da
mentalidade revolucionária que infelizmente está em voga no Brasil, e já
produziu inquéritos ilegais, censura, prisão e exílio, ao arrepio dos direitos
fundamentais previstos na Constituição.
Até mesmo a agressão física contra opositores do regime é
tacitamente aceita, como ficou claro no caso de ativistas de direita que foram
brutalmente agredidos na UFSC por extremistas de esquerdas, nesta semana.
Em nota, a Universidade acabou atribuindo o crime às vítimas,
chamando-as de "invasores".
A imprensa praticamente não noticiou o fato.
A militância acadêmica agora se
junta à militância de redação para exigir tribunais especiais, com julgamento
expresso, contra os não alinhados.
Quanto tempo até eles defenderem campos de concentração e
execuções sumárias?
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