FORÇANDO A DESTRUIÇÃO DO
FUTURO BRILHANTE QUE FOI TRABALHADO PARA O CRESCIMENTO DO PAIS.
No site oficial do
PT, mais um ataque ao principal responsável pela estabilidade financeira
brasileira, em tempos de desastre político, com um descondenado na presidência.
Os "companheiros" chegaram ao ponto
de acusar Campos Neto de ser "lacaio do capital financeiro", e de
produzir um ataque "tão grave quanto o 8 de janeiro" contra o país,
ao sugerir que a gestão de parte das reservas brasileiras poderia ser
terceirizada por empresas especializadas.
A inflação está sob controle, e o Real se
valoriza, por conta da política monetária. Além disso, o Congresso tem operado
para colocar limites ao plano de gastança sem limites do descondenado. Se o
novo arcabouço está longe de gerar a responsabilidade fiscal necessária para
colocar o país nos trilhos, pelos menos ele impede o descontrole completo das
contas públicas.
Mesmo assim, de forma cínica, o partido se
apresenta como responsável pela aparente estabilidade financeira, enquanto faz
tudo para destruí-la, como fica claro nesse novo ataque ao presidente do BC.
O sonho dourado do PT é ligar a impressora de
dinheiro e criar um surto artificial de prosperidade, para comprar a felicidade
geral da nação, conseguindo assim o apoio político necessário para consolidar
um regime autoritário e NUNCA mais
sair do poder, como fez Chávez na Venezuela.
Não é a primeira vez que o partido busca a
estratégia.
No final do segundo governo Lula, e primeiro
governo Dilma, as porteiras do crédito subsidiado foram abertas, assim como os
juros foram cortados na canetada e os preços controlados, como energia e
combustível, foram mantidos artificialmente baixos. O resultado foi um surto
inflacionário, e a maior recessão da história do Brasil, em tempos que o mundo
crescia e não havia nenhuma crise sanitária.
O que salvou o país do destino venezuelano
foi justamente a revolta da população, que foi aos milhões às ruas exigir o fim
de um governo profundamente corrupto e perdulário.
Agora, a situação é diferente.
O establishment político
desenvolveu mecanismos de repressão, e está pronto a censurar e até prender
qualquer opositor, sob a desculpa da "defesa da democracia".
O problema para o PT é que o establishment não está
disposto a seguir o caminho venezuelano, pelo menos não do ponto de vista
econômico. O caminho desenhado pelos donos do poder é o chinês: certa liberdade
econômica para produzir crescimento, com totalitarismo político.
Nesse contexto, o Centrão passa a ser o
fiador da estabilidade econômica, operando ao lado da Faria Lima e barrando os
arroubos econômicos chavistas de Lula. Isso ficou claríssimo na derrubada do
decreto que acabava com o Marco do Saneamento, por exemplo.
Mesmo assim, o PT não abandou o seu plano
totalitário, que envolve a velha mentalidade soviético de controle central da
economia. Só que o partido, enfraquecido, não consegue impor a sua visão aos
seus sócios no poder.
Esse tênue equilíbrio pode ser quebrado a
qualquer momento.
Por enquanto, o cenário internacional tem
ajudado, com a economia americana mais forte do que esperado, e pela alta das
commodities que o Brasil exporta, além da expectativa de queda de juros nos EUA
a partir do final do ano.
Mas o que esperar desse governo quando a
próxima recessão global vier? Além disso, o que impede o Centrão, abastecido
com cada vez mais verbas, de embarcar na onda petista de centralismo econômico,
em algum momento?
O Brasil poderia ser a nova bola da vez,
aproveitando a fuga de indústrias e investimentos da China. Mas não há como os
investidores internacionais apostarem pesado num país governado por um
ex-presidiário com discurso soviético, claramente em busca de vingança.
Não é evitando o pior que o país conseguirá crescer e resolver os seus problemas.
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