"Q"
Por Joshua Philipp / The Epoch Times (EUA)
4. Julho de 2018
Uma única letra tem aparecido cada vez mais em outdoors, geralmente próximos a rodovias, também em camisetas nos discursos de Trump, e se tornou uma sensação na Internet entre muitos conservadores dos Estados Unidos.
"Q" designa uma pessoa - ou grupo de pessoas misteriosas - que começou (começaram) a publicar atualizações on-line sobre ações secretas, supostamente realizadas pela administração Trump, a partir de outubro de 2017, visando eliminar a corrupção nos Estados Unidos e em todo o mundo.
A maioria das agências de notícias tem difamado "Q" como uma teoria da conspiração, mas a enxurrada constante de artigos anti-Trump e programas de notícias prejudicou a credibilidade dessas agências entre os seguidores de "Q".
Essas difamações não se mostraram eficazes para impedir a dinâmica do movimento crescente.
Os "Q-Posts" tiveram início no Quadro de Mensagens do "4Chan", conhecido por sua falta de censura - no bom ou mau sentido - sendo que mais tarde foram transferidos para um fórum similar no "8Chan", supostamente por preocupações com a segurança.
As postagens também aparecem regularmente no Twitter com a hashtag "# QAnon" e também são assunto para muitos criadores de conteúdo conservadores do YouTube.
Celebridades como Roseanne Barr também comentaram os Q-posts.
Se os posts Q forem genuínos, eles apontam que a administração Trump parece ter configurado um canal alternativo para conversar com seus apoiadores, evitando notícias e mídias sociais, para "comunicação mais direta".
A autenticidade do canal não foi confirmada nem negada pela administração Trump.
No entanto, uma aparente confirmação da conexão dos Q-posts com a administração Trump foi dada pelo cruzamento de palavras-chave com a conta do Twitter do presidente Donald Trump.
As agências de inteligência dos EUA são conhecidas por usar contas oficiais do Twitter para enviar mensagens criptografadas.
Por exemplo, em 2 de fevereiro, o New York Times informou que a Agência de Segurança Nacional usou sua conta oficial no Twitter quase uma dúzia de vezes para enviar mensagens criptografadas para uma fonte potencial na Russia.
Para obter uma visão mais profunda desse fenômeno, entrei em contato com o moderador de um grupo de discussão Q privado no Facebook.
A pessoa é um ex-assessor de segurança do governo dos EUA.
Ele pediu, por segurança, pois seria certamente atacado por grupos de esquerda, para não ser identificado.
Ele disse supor que Q está contextualizando as promessas feitas por Trump desde o início de sua campanha para "secar" o pântano, eliminando a corrupção, expondo a "mídia falsa" e se opondo a grupos globalistas e de interesses especiais.
O moderador se referiu a um vídeo de um dos primeiros comícios de Trump, que, segundo ele, resume muito bem a natureza dos posts de Q.
No vídeo, Trump disse: "Nossa decisão é substituir um establishment político falido e corrupto por um novo governo controlado por você, o povo americano".
O establishment de Washington, as empresas de finanças que o financiam, e a mídia, existem apenas por uma razão: proteger e enriquecer a si mesmos.
"Trump explicou então as relações entre grandes grupos de interesses globais, grandes agências de notícias, grandes corporações e a corrupção na política.
Ele disse que sua campanha seria "uma ameaça existencial real" para esse sistema corrupto, e ele disse aos americanos:
"Nós reivindicaremos esta terra de volta para você e tornaremos a América grande novamente".
De acordo com o moderador, a análise e a percepção dos posts do Q estão entre as coisas mais importantes para aqueles que O acompanham.
Ele disse que muitos dos posts, que prevêem algo, estão "sempre atualizados, por dentro dos fatos e sempre corretos".
Muitas mensagens Q são escritas de uma maneira - semelhantes a mensagens criptografadas - podendo dar margem a várias interpretações, fazendo alusão a supostos atos da administração Trump, visando cumprir sua promessa.
🏁@selvaeaco🏁
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