VEJAM O CAMINHO QUE AS COISA VÃO TOMANDO NO BRASIL. UMA PRESIDENTE DA REPUBLICA SENDO ASSIM A MAIS ALTA AUTORIDADE NO PAIS, INCITANDO A VIOLÊNCIA, USANDO NEÓFITOS QUE DESCONHECEM A HISTORIA E JULGAM-SE OS DONOS DA VERDADE E DA JUSTIÇA.
ESTE É O JEITO PT DE GOVERNAR, SEMPRE SE FAZEM DE VITIMAS, QUANDO NA VERDADE SÃO RÉUS PERNICIOSOS.
20/10/2012 - 16h06
Cerca de sessenta pessoas realizaram na manhã deste sábado (20) um protesto em frente ao prédio em que mora o militar reformado Homero César Machado, citado pela presidente Dilma Rousseff como uma das pessoas que dirigiram as torturas que ela sofreu durante a ditadura (1964-1985).
Os manifestantes ficaram cerca de uma hora em frente ao imóvel, na região da av. Paulista.
Gritavam "você é torturador, não vai ter sossego" e afirmavam que "enquanto não houver justiça haverá esculacho popular".
Distribuíram também um panfleto de "alerta à vizinhança": "Você sabia que neste bairro mora Homero César Machado, um dos principais torturadores da ditadura civil-militar?".
O grupo colocou uma coroa de flores na entrada do edifício e pendurou nas grades do prédio uma faixa com a pergunta "Quem torturou Dilma Rousseff?".
Em entrevista de 2003 Dilma disse que Machado era um "dos que dirigiam" as sessões de tortura. "O primeiro era o Homero, o segundo era o Albernaz. O terceiro eu não me lembro o nome. Era um baixinho", afirmou.
Em discurso durante o ato deste sábado, o filho do militante e operário Virgílio Gomes da Silva --também chamado Virgílio--, cuja morte durante a ditadura foi atribuída a Machado, pediu que se faça justiça.
"Você matou meu pai. A dor perdurará, mas a alegria de ver condenado um torturador vai ser maior. Longa vida a você para pagar o que fez. O povo brasileiro te condenará", afirmou.
O Ministério Público já pediu à Justiça que Machado fosse declarado responsável, ao lado de outros três militares, por maus-tratos a 20 presos políticos, mas o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (São Paulo) decidiu que ele não poderia mais ser condenado porque os supostos crimes já prescreveram. À época, Machado negou os crimes. A Folha não conseguiu contatá-lo hoje.
'O PECADO MORA AO LADO'
Moradores do prédio se disseram surpresos com a informação de que "seu Homero" atuou na ditadura, mas afirmaram que ele não estava no local durante o protesto -- estaria em viagem há cerca de dez dias.
A advogada Fernanda Souza, 37, vizinha de porta de Machado, disse achar importante que as ações venham à tona. "Estou passada. Vamos ver como vai ser quando ele voltar, se é que ele vai voltar", afirmou.
Maria Tereza, 58, cuja mãe mora no prédio ao lado, aprovou a manifestação. "Se a pessoa fez tem que assumir", disse. "Nesse caso o pecado mora ao lado de verdade", afirmou outra vizinha.
O ato foi organizado pela Frente de Esculacho Popular. Em abril, o grupo já havia feito manifestação semelhante em frente à casa do médico legista Harry Shibata, que atuou na ditadura.
O manifesto divulgado no ato deste sábado também protestava contra a "tortura do presente". "Enquanto estamos aqui alguma pessoa está sendo torturada em alguma delegacia ou prisão". (PAULO GAMA)
Cerca de sessenta pessoas realizaram na manhã deste sábado (20) um protesto em frente ao prédio em que mora o militar reformado Homero César Machado, citado pela presidente Dilma Rousseff como uma das pessoas que dirigiram as torturas que ela sofreu durante a ditadura (1964-1985).
Os manifestantes ficaram cerca de uma hora em frente ao imóvel, na região da av. Paulista.
Gritavam "você é torturador, não vai ter sossego" e afirmavam que "enquanto não houver justiça haverá esculacho popular".
Distribuíram também um panfleto de "alerta à vizinhança": "Você sabia que neste bairro mora Homero César Machado, um dos principais torturadores da ditadura civil-militar?".
O grupo colocou uma coroa de flores na entrada do edifício e pendurou nas grades do prédio uma faixa com a pergunta "Quem torturou Dilma Rousseff?".
Em entrevista de 2003 Dilma disse que Machado era um "dos que dirigiam" as sessões de tortura. "O primeiro era o Homero, o segundo era o Albernaz. O terceiro eu não me lembro o nome. Era um baixinho", afirmou.
Em discurso durante o ato deste sábado, o filho do militante e operário Virgílio Gomes da Silva --também chamado Virgílio--, cuja morte durante a ditadura foi atribuída a Machado, pediu que se faça justiça.
"Você matou meu pai. A dor perdurará, mas a alegria de ver condenado um torturador vai ser maior. Longa vida a você para pagar o que fez. O povo brasileiro te condenará", afirmou.
O Ministério Público já pediu à Justiça que Machado fosse declarado responsável, ao lado de outros três militares, por maus-tratos a 20 presos políticos, mas o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (São Paulo) decidiu que ele não poderia mais ser condenado porque os supostos crimes já prescreveram. À época, Machado negou os crimes. A Folha não conseguiu contatá-lo hoje.
'O PECADO MORA AO LADO'
Moradores do prédio se disseram surpresos com a informação de que "seu Homero" atuou na ditadura, mas afirmaram que ele não estava no local durante o protesto -- estaria em viagem há cerca de dez dias.
A advogada Fernanda Souza, 37, vizinha de porta de Machado, disse achar importante que as ações venham à tona. "Estou passada. Vamos ver como vai ser quando ele voltar, se é que ele vai voltar", afirmou.
Maria Tereza, 58, cuja mãe mora no prédio ao lado, aprovou a manifestação. "Se a pessoa fez tem que assumir", disse. "Nesse caso o pecado mora ao lado de verdade", afirmou outra vizinha.
O ato foi organizado pela Frente de Esculacho Popular. Em abril, o grupo já havia feito manifestação semelhante em frente à casa do médico legista Harry Shibata, que atuou na ditadura.
O manifesto divulgado no ato deste sábado também protestava contra a "tortura do presente". "Enquanto estamos aqui alguma pessoa está sendo torturada em alguma delegacia ou prisão". (PAULO GAMA)
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