Castelos medievais: Altaneiro, solitário, heroico, o castelo escocês despreza o figurino do “politicamente correto”” plus 1 more

 
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Posted: 09 Jul 2012 11:30 PM PDT
Castelo de Druart, Escócia
Castelo de Duart, Escócia






























Os castelos escoceses criam ambiente propício às novelas, as quais gostam de figurar fantasmas que aparecem na noite, no frio e na solidão de uma pétrea fortaleza semi-destruída.

Alguns castelos sugerem que outrora neles se deram fatos reprováveis, cujos maus efeitos ainda projetam eflúvios ruins e misteriosos no presente.

De fato, eventos ruins aconteceram na história do Reino da Escócia.

Outrora integramente católica, num triste momento a Escócia caiu sob a pata do protestantismo mais deprimente e radical: o presbiterianismo.


Castelo de Drumlanrig
O resultado da queda foi uma guerra civil religiosa entre os sectários presbiterianos e os católicos.

Esgotado pelo conflito religioso, o país foi dominado finalmente pelos ingleses. Esses, entretanto, se encontravam tomados por uma forma de protestantismo menos radical: o anglicanismo.


Desde então os escoceses protestam muitíssimo indignados. Mas não encontram jeito de se libertar para voltarem a ser aquilo que a Escócia prometia no início de sua história.


Heróis não faltaram na Escócia e o país os venera. Seus regimentos com roupas exclusivas dos clãs ficaram famosos no mundo inteiro.

Castelo de Eilean Donan: cenário ideal para dramas históricos
Castelo de Eilean Donan: cenário ideal para dramas históricos
O castelo escocês reflete uma concepção dramática da existência que o torna cenário ideal para um drama de Shakespeare, por exemplo.

Dali vêm também as lendas de fantasmas e monstros no estilo do século XIX.

O castelo de Eilean Donan é outro dos que gozam de maior fama neste singular sentido.

Ele também foi construído sobre uma pequena ilha, no braço de mar de Loch Duich, nas Terras Altas escocesas (Highlands).

Apenas uma ponte o liga à terra firme.

Ele foi construído no início do século XIII, como defesa contra os vikings, que invadiam e depredavam territórios cristãos.

O castelo deve seu nome a São Donan de Eigg, mártir celta da Alta Idade Média.

Ainda no século XIII tornou-se uma fortaleza do clã Mackenzie de Kintail (posteriormente condes de Seaforth).

Castelo de Eilean Donan: recusa da banalidade
Castelo de Eilean Donan: recusa da banalidade






























Em 1511 o clã Macrae herdou o castelo, considerando-o seu lar e ocupando-o até hoje. A ilha tem uma população de apenas uma pessoa!

Em 1719 o castelo foi ocupado por tropas espanholas que apoiavam uma revolta de escoceses saudosistas dos reis católicos Stuart.

Três fragatas da real marinha inglesa o recapturaram e demoliram pouco depois.

Mas ele foi restaurado entre 1919 e 1932 por membros do Clã Macrae.

Altaneiro, solitário, ostentando galhardamente sua alteridade e seu passado, ele despreza o banal figurino do "politicamente correto" comumente aceito.





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Posted: 26 Jun 2012 11:30 PM PDT
Castelo de Chambord: o maior palácio do vale do rio Loire
Castelo de Chambord: o maior palácio do vale do rio Loire

O castelo de Chambord é o maior palácio do vale do rio Loire.

De início foi apenas um pavilhão de caça para o rei Francisco I. Leonardo da Vinci teria sido responsável pelo desenho do atual castelo.

Entre 1725 e 1733, Stanislas Leszczynski, rei deposto da Polónia e sogro de Luis XV, viveu em Chambord.

Em 1745, Luis XV deu o palácio a Maurice de Saxe, Marechal da França em reconhecimento pelo seu valor no combate.

Em 1792, o governo revolucionário procedeu a um verdadeiro saque: ordenou a venda das mobílias; os painéis das paredes e mesmo os soalhos foram removidos e vendidos pelo peso da madeira, as portas apaineladas foram queimadas como lenha.


O conde de Chambord, último herdeiro primogênito da coroa
nunca chegou a morar em Chambord
No século XIX o palácio foi comprado por meio de uma subscrição nacional para o infante Conde de Chambord, legítimo herdeiro da coroa francesa no exílio.

Uma parte do castelo foi arrumada até para recebe-lo. A restauração poded ser visitada.

O conde de Chambord, último descendente da linha primogênita da França, entretanto, nunca chegou a reinar nem a morar no castelo.

Chambord continou sendo restaurado e hoje apresenta um conjunto surpreendente e maravilhoso de torres sobre um esquema tipicamente medieval.

Que maravilhoso conglomerado de torres! Quanta força! Quanta solidez!

De início, Chambord foi um pavilhão de caça do rei Francisco I
De início, Chambord foi um pavilhão de caça do rei Francisco I.
Mas, ao mesmo tempo, o seu conjunto produz uma sensação de harmonia e delicadeza.

Há uma nobreza nesses tetos azulados que descem tão harmonicamente até a parte de cantaria de pedra, assim como algo de vigoroso nessas rochas agarradas ao chão, que parecem dizer:

"Quem quiser me derrubar, se espatifa; quem quiser arrancar-me do solo tem que tirar o mundo dos seus próprios gonzos, porque eu sou uma torre do Castelo de Chambord e ninguém me tira daqui".

Que harmonia misteriosa nessa conexão entre a força e a delicadeza; entre o planejado do castelo e o espontâneo aparente da disposição das torres!

Como é belo ver qualidades antitéticas juntas.

Por que oferecem beleza especial as qualidades harmônicas opostas quando juntas?

Castelo de Chambord: unidade na variedade
Castelo de Chambord: unidade na variedade
Porque um dos princípios da beleza é o da unidade na variedade, que é a melhor imagem de Deus na criação natural e exprime uma das formas de perfeição que Deus pôs no Universo.

Portanto, deve ser uma das exigências da alma humana.

Assim, o espírito humano tende a contemplar o que é uno, mas também o que é vário, diverso e movimentado.

Em Chambord, há unidade na variedade.

Contemplando-o, minha alma repousa e ao mesmo tempo se eleva até Deus.

Que beleza, que elegância, que distinção, que nobreza, que grandeza, que requinte!

Chambord: beleza, elegância, distinção, nobreza, grandeza e requinte
Chambord: beleza, elegância, distinção, nobreza, grandeza e requinte
Como isso nunca se conseguiu a não ser na civilização cristã! Como, ó Senhor Jesus Cristo, é fecundo Vosso sangue, pois, mil e quinhentos anos depois de Vossa morte, dele ainda nasce essa flor e desabrocha esse encanto!

Com justiça olhando para Chambord pode se exclamar:

Ô Senhor Jesus Cristo, Vós sois a fonte de toda graça, de toda glória e de toda beleza. Eu Vos adoro! 

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