07/02/2013
às 16:15 \ Política & Cia
Depois de crescimento pífio, “gerente” Dilma vê a inflação mensal chegar a seu nível mensal mais alto em 8 anos
Amigas e amigos do blog, com sua obsessão para controlar preços públicos, interferir em áreas como energia elétrica e petróleo, resolver sobre o que os ministros devem fazer no dia-a-dia antes de ouvi-los, pressionar o Banco Central e concentrar uma enorme carga de decisões que outros presidentes descentralizam, e supervisionam, a “gerente” Dilma Rousseff está conseguindo fazer com que o crescimento do país desabe (1% no ano passado) e a inflação comece a realmente preocupar. Vejam só:
Da Agência Estado
Inflação oficial sobe 0,86% em janeiro e é a mais alta em quase 8 anos
Em 12 meses até janeiro, o IPCA acumulou uma alta de 6,15%; problemas climáticos fizeram o preço dos alimentos subir 1,99%
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,86% em janeiro, ante uma variação de 0,79% em dezembro, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trata-se da maior variação mensal desde abril de 2005, quando o aumento foi de 0,87%. O índice também foi o maior para meses de janeiro desde 2003, quando a taxa foi de 2,25%.
Em janeiro de 2012, o IPCA tinha ficado em 0,56%, o que fez a taxa em 12 meses acelerar de 5,84% em dezembro para 6,15% em janeiro de 2013, afastando-se ainda mais do centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%.
O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas das instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,77% a 0,90%, e acima da mediana, de 0,83%. Em 12 meses até janeiro, o IPCA acumulou uma alta de 6,15%, acima do centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%.
Alimentos e Despesas Pessoais
Os preços dos alimentos não deram trégua neste início de ano e subiram 1,99%, puxando a alta de 0,86% na inflação medida pelo IPCA em janeiro.
A alta do grupo alimentação e bebidas ficou acima da taxa de 1,03% verificada em dezembro. O resultado foi um impacto de 0,48 ponto porcentual no IPCA, o equivalente a 56% da inflação do mês.
Segundo o IBGE, problemas climáticos reduziram a oferta de vários produtos, ocasionando fortes aumentos de preços. Os destaques foram o tomate (26,15%) batata-inglesa (20,58%), cebola (14,25%), hortaliças (10,86%) e cenoura (9,83%).
Os cigarros ficaram 10,11% mais caros em janeiro, o que fez o item registrar o principal impacto sobre o Índice IPCA. A alta, causada pelo aumento no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), resultou em uma contribuição de 0,09 ponto porcentual para a taxa de 0,86% do IPCA de janeiro.
O item puxou a alta de 1,55% no grupo Despesas Pessoais no período, o segundo maior impacto de grupo sobre o IPCA de janeiro, embora tenha desacelerado em relação à taxa de dezembro, quando ficou em 1,60%.
Ainda no grupo Despesas Pessoais, os gastos com empregados domésticos desaceleraram de 0,82% em dezembro para 0,58% em janeiro.
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,92% em janeiro, após ter registrado alta de 0,74% em dezembro.
Com o resultado, o índice acumulou uma alta de 6,63% em 12 meses, acima da taxa de 6,20% acumulada nos 12 meses anteriores. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.
(Com informações da Reuters)
Amigas e amigos do blog, com sua obsessão para controlar preços públicos, interferir em áreas como energia elétrica e petróleo, resolver sobre o que os ministros devem fazer no dia-a-dia antes de ouvi-los, pressionar o Banco Central e concentrar uma enorme carga de decisões que outros presidentes descentralizam, e supervisionam, a “gerente” Dilma Rousseff está conseguindo fazer com que o crescimento do país desabe (1% no ano passado) e a inflação comece a realmente preocupar. Vejam só:
Da Agência Estado
Inflação oficial sobe 0,86% em janeiro e é a mais alta em quase 8 anos
Em 12 meses até janeiro, o IPCA acumulou uma alta de 6,15%; problemas climáticos fizeram o preço dos alimentos subir 1,99%
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,86% em janeiro, ante uma variação de 0,79% em dezembro, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trata-se da maior variação mensal desde abril de 2005, quando o aumento foi de 0,87%. O índice também foi o maior para meses de janeiro desde 2003, quando a taxa foi de 2,25%.
Em janeiro de 2012, o IPCA tinha ficado em 0,56%, o que fez a taxa em 12 meses acelerar de 5,84% em dezembro para 6,15% em janeiro de 2013, afastando-se ainda mais do centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%.
O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas das instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,77% a 0,90%, e acima da mediana, de 0,83%. Em 12 meses até janeiro, o IPCA acumulou uma alta de 6,15%, acima do centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%.
Alimentos e Despesas Pessoais
Os preços dos alimentos não deram trégua neste início de ano e subiram 1,99%, puxando a alta de 0,86% na inflação medida pelo IPCA em janeiro.
A alta do grupo alimentação e bebidas ficou acima da taxa de 1,03% verificada em dezembro. O resultado foi um impacto de 0,48 ponto porcentual no IPCA, o equivalente a 56% da inflação do mês.
Segundo o IBGE, problemas climáticos reduziram a oferta de vários produtos, ocasionando fortes aumentos de preços. Os destaques foram o tomate (26,15%) batata-inglesa (20,58%), cebola (14,25%), hortaliças (10,86%) e cenoura (9,83%).
Os cigarros ficaram 10,11% mais caros em janeiro, o que fez o item registrar o principal impacto sobre o Índice IPCA. A alta, causada pelo aumento no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), resultou em uma contribuição de 0,09 ponto porcentual para a taxa de 0,86% do IPCA de janeiro.
O item puxou a alta de 1,55% no grupo Despesas Pessoais no período, o segundo maior impacto de grupo sobre o IPCA de janeiro, embora tenha desacelerado em relação à taxa de dezembro, quando ficou em 1,60%.
Ainda no grupo Despesas Pessoais, os gastos com empregados domésticos desaceleraram de 0,82% em dezembro para 0,58% em janeiro.
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,92% em janeiro, após ter registrado alta de 0,74% em dezembro.
Com o resultado, o índice acumulou uma alta de 6,63% em 12 meses, acima da taxa de 6,20% acumulada nos 12 meses anteriores. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.
(Com informações da Reuters)
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