Senadores do grupo dos independentes vão decidir
apenas após o carnaval se vão entrar com uma representação no Conselho de Ética
para pedir a cassação do presidente eleito, Renan Calheiros (PMDB-AL).
A avaliação do grupo é de que Renan, mesmo havendo
indícios para pedir a abertura de um processo por quebra de decoro parlamentar,
saiu fortalecido. O peemedebista obteve 56 votos e o senador Pedro Taques
(PDT-MT), lançado pelo grupo dos independentes, conseguiu um resultado aquém do
esperado, tendo apenas 18 votos.
“Nós achávamos que poderíamos ter tido de 23 a 25
votos”, admitiu o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
O parlamentar afirmou que pretende reunir o grupo
dos independentes após a folia carnavalesca para tomar uma posição conjunta. O
senador do PSOL disse que embora haja indícios de quebra de decoro, uma decisão
de pedir a abertura de processo no conselho tem de ser bem avaliada.
Randolfe Rodrigues disse que pretende pedir ao
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a íntegra da denúncia criminal
apresentada na sexta-feira passada (25) contra Renan Calheiros. A ideia é ter o
mesmo procedimento adotado em relação ao senador cassado Demóstenes Torres (sem
partido-GO).
Os senadores conseguiram ter acesso ao inquérito
contra o ex-parlamentar que corria sob segredo no Supremo Tribunal Federal.
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