Há muito tempo há a suspeita de que ditaduras de esquerda servem para a triangulação de recursos ilegais para o PT
Verdade ou
mentira? Bem, será preciso investigar, claro! O que a se vai percebendo, aos
poucos, mas de maneira assombrosa, é que Nestor Cerveró era uma espécie de
caixa preta dos segredos mais escabrosos da Petrobras.
A última bomba é esta: a
campanha de Lula à reeleição, em 2006, teria recebido espantosos R$ 50 milhões
de propina oriundos da compra, pela Petrobras, de lotes de exploração de
petróleo naquele país.
O dinheiro teria saído de uma operação de US$ 300
milhões.
Há muito os
negócios feitos pelos governos petistas com ditaduras comunistas levantam
suspeitas.
Quem conhece as catacumbas do PT afirma que Cuba e Angola servem,
vamos dizer, ao trânsito livre de dinheiro.
Afinal, se existe alguma
transparência por aqui — o que não impede, como se vê, que a canalha
cleptocrata tenha se assenhoreado do Estado —, não existe transparência nenhuma
por lá.
Segundo Cerveró, que lhe revelou
a falcatrua foi Manuel Domingos Vicente, ex-presidente do conselho de
administração da estatal petrolífera de Angola, a Sonangol.
Ele é, hoje,
vice-presidente do país e, obviamente, vai negar a tramoia.
Angola, um regime oficialmente
comunista, é um dos países mais ricos do mundo em recursos naturais.
É
governado desde 1979 pelo ditador José Eduardo dos Santos.
O país produz milagres.
A filha do “comunista” José Eduardo, Isabel, é a africana mais rica do mundo,
com uma fortuna estimada em US$ 3 bilhões.
Angola, não custa lembrar, é um
dos países em que o BNDES financiou operações que eram consideradas “sigilosas”.
Para lembrar
A VEJA desta semana informa que as empresas de João Santana, marqueteiro do PT, estão na mira da Polícia Federal.
A PF investiga, por exemplo, uma operação realizada em 2012 pelo
publicitário. Uma de suas empresas, a Pólis Propaganda & Marketing, trouxe
de Angola para o Brasil nada menos de US$ 16 milhões, o equivalente, à época, a
R$ 33 milhões.
Santana diz que se trata de dinheiro que ganhou na campanha
eleitoral daquele país.
Ele foi o marqueteiro do ditador!
Além de Angola, Santana fez ainda
campanha para Mauricio Funes (Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional),
em El Salvador, em 2009; para Hugo Chávez (Partido Socialista Unido da
Venezuela), em 2012, e, no mesmo ano, para Danilo Medina (Partido da Libertação
Dominicana). Curiosidade: as três agremiações integram o Foro de São Paulo.
Adiante.
Em 2012, deu-se no Brasil a
eleição de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, que ficou sob o comando
do publicitário, pela qual ele cobrou, oficialmente ao menos, R$ 36 milhões.
A
Polícia Federal investiga se a operação de internamento dos US$ 16 milhões não
foi uma triangulação envolvendo lavagem de dinheiro.
A hipótese: empreiteiras
brasileiras que atuam em Angola teriam pagado a Santana, no exterior, pela
campanha de Haddad — longe dos olhos da Justiça Eleitoral brasileira —, e ele
teria se encarregado de trazer o dinheiro para o Brasil.
Cuba
Ah, sim, caros: não se esqueçam da dinheirama que o Mais Médicos manda para Cuba todo ano.
Dá para ter
algum controle sobre o dinheiro que sai do Brasil para a ilha.
Mas e se a
ditadura quiser mandar um dinheirinho clandestino pra cá? Quem controla? Ainda
voltarei ao tema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário