Desespero toma
conta de PT, governo e Congresso
Resumão em tuitadas:
– Nestor Cerveró disse que Lula deu-lhe um cargo na BR
Distribuidora em 2008 “como reconhecimento” pela ajuda do ex-diretor da área
Internacional para quitar um empréstimo sujo de R$ 12 milhões do Grupo Schahin
ao PT. Tic-tac, Lula…
– Rodrigo Janot afirmou que a BR Distribuidora foi (também)
“reservada” ao senador Fernando Collor de Mello pelo então presidente Lula “em
troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional”. É o
“mensalão” de cargos públicos.
– Dilma Rousseff autorizou Collor a negociar cargos
da subsidiária da Petrobras, segundo Cerveró. Decerto, ela queria manter o
arranjo de Lula em troca de “apoio político” também. O resultado do
esquema se conta em propina.
– Governo Dilma, na prática, institucionalizou a Orcrim, como
indica a denúncia de Janot contra o deputado petista Vander
Loubet: “Foi criada entre 2010 e 2014 uma organização criminosa
preordenada principalmente ao desvio de recursos públicos em proveito particular,
à corrupção de agentes públicos e à lavagem de dinheiro”.
– Governo ia “argumentar” no TSE que nem Dilma nem
Temer haviam sido citados em delações. Já era patético, porque
beneficiários de campanha suja têm de ser cassados, independentemente de
citação direta. Com citação de Cerveró a Dilma, o embuste caiu de vez.
– PSDB pretende incluir delação de Cerveró que cita Dilma em
ações no TSE. Faz bem. Falta a da Andrade Gutierrez, que pagou R$ 20 milhões à
campanha suja após o governo afrouxar regras para financiamento do BNDES a uma
obra da empreiteira em Moçambique.
– Noticiário mostra que Dilma teme tudo: manifestações, derrota
de Leonardo Picciani no PMDB, impeachment, dobradinha Gilmar Mendes-Dias
Toffoli, cassação do mandato. Ui, ui!
– Aliados de Renan Calheiros (PMDB-AL) admitiram que
afirmação de Cerveró sobre presidente do Senado ter negociado sem
intermediários um repasse de propina oriunda da Petrobrás enfraquece as
articulações feitas pelo peemedebista para lançar um candidato para suceder o
presidente do partido, Michel Temer. A fraqueza de Renan, maior aliado do
governo contra o impeachment, é mais um dos temores de Dilma. Ambos enfraquecem
juntinhos.
– Turma pró-Picciani quer eleição para liderança do PMDB só em
17 de fevereiro, e não no dia 3, para dar tempo de STF afastar Cunha,
impedindo-o de ajudar candidato dele. Podre.
– Em tese, cassação de Dilma é melhor que impeachment, porque
não só a derruba como tira legitimidade do mandato. Mas como TSE foi
aparelhado pelo PT, e toda pressão é bem-vinda, é importante que ambos os
processos avancem.
– Lula “indicou” a WTorre para a construção de um prédio da
Petrobras, de 1,2 bilhão de reais, segundo Cerveró. O Centro Empresarial
Senado ainda custa à estatal 100 milhões de reais ao ano de aluguel,
até 2029. O delator disse que José Sérgio Gabrielli recusou todas as
propostas alternativas. Lula, seus cúmplices e suas indicações custam caro
ao Brasil.
– Mensagens da OAS sugerem repasse para Lindbergh um ano antes
de campanha, mas senador diz que “desconhece assunto”. PT nunca sabe de nada.
– O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, quer reduzir à
metade o número de presos provisórios no país para gerar uma economia de R$ 4,3
bilhões. Ministros do Supremo vão abrir mão de seguranças também?
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