OPORTUNISTA E COVARDE► FHC PEDE QUE PSDB REPUDIE DECLARAÇÃO DE BOLSONARO.


Fernando Henrique Cardoso classificou como "estapafúrdia" a declaração do deputado Jair BolsonaroFoto: Magdalena Gutierrez,Instituto FHC / Divulgação

ESSE SENHOR DEVERIA FICAR BEM QUIETINHO DENTRO DE SEU PIJAMA, E CALAR A BOCA, POIS NÃO É LIMPINHO E PURO COMO TENTA MOSTRAR. NÃO NOS ESQUEÇAMOS DAS COVARDIAS DESSE SENHOR, SEJA PARA OBTER A REELEIÇÃO, AS PRIVATIÇÕES DE ESTATAIS QUE ATÉ HOJE NINGUÉM SABE E NINGUÉM VIU PARA ONDE FOI O DINHEIRO, AS COVARDIAS CONTRA OS TRABALHADORES E APOSENTADOS. PORTANTO NÃO TEM MORAL PARA FALAR DE BOLSONARO, PRINCIPALMENTE PORQUE ELE É UM DOS QUE SEMPRE ARTICULARAM EM FAVOR DO  PT, ESTA OPOSIÇÃO QUE FAZEM É BALELA, PARA ENGANAR TROUXA, NÃO FOSSE O GOVERNO MILITAR O PAIS HOJE SERIA UMA NAÇÃO COMUNISTA COMO ELE E SEUS COMPANHEIROS TAMBÉM DESEJAVAM. 

Durante votação do impeachment na Câmara, deputado do PSC homenageou o coronel Carlos Brilhante Ustra

"estapafúrdia" a declaração do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), durante votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara, no último domingo. 


O deputado exaltou a ditadura militar e a memória do coronel reformado Carlos Brilhante Ustra, que foi chefe do Doi-Codi de São Paulo, um dos mais sangrentos centros de tortura do regime militar, e morreu no ano passado. Para FHC, o PSDB deve "repudiar" as declarações.

— É inaceitável que tantos anos após a Constituição de 1988 ainda haja alguém com a ousadia de defender a tortura e, pior, elogiar conhecido torturador. O PSDB precisa repudiar com clareza essas afirmações, que representam uma ofensa aos cidadãos do país e, muito especialmente, aos que sofreram torturas —disse FHC.

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Durante a votação do impeachment, Bolsonaro disse:  — Perderam em 1964, perderam agora em 2016. Contra o comunismo, pela nossa liberdade, contra o Foro de São Paulo, pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, pelo exército de Caxias, pelas Forças Armadas, o meu voto é sim. 

FHC manifestou-se na quarta-feira: 

— O processo do impeachment começa agora a tramitar no Senado. Esperamos que os trâmites legais sejam todos cumpridos, sem delongas. E, quando chegar o momento da decisão dos senadores, que a votação se processe de forma conveniente, sem declarações estapafúrdias como algumas que testemunhamos na Câmara dos Deputados. Especialmente uma me desagradou, aquela proferida pelo deputado Bolsonaro.

Ustra comandou o Doi-Codi entre 1971 e 1974. Nos últimos anos, procuradores da República em São Paulo vinham tentando processá-lo pela tortura e morte de vários militantes que foram encarcerados nas dependências daquela unidade militar do antigo II Exército em São Paulo. Há sete anos, Ustra é declarado torturador pela Justiça, após decisão do TJ de São Paulo.

Desde domingo, parte da sociedade e diversas entidades têm se manifestado contra as declarações de Jair Bolsonaro. O Instituto Vladimir Herzog pediu a expulsão de Bolsonaro. A entidade preserva a memória do jornalista Vladimir Herzog, vítima da ditadura.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai investigar o deputado. A iniciativa da Procuradoria foi divulgada na quarta-feira e é uma resposta às17.853 manifestações da população recebidas pela Procuradoria nos últimos dias questionando a conduta do parlamentar.

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil informou também na quarta-feira que "repudia de forma veemente" as declarações do deputado. A nota do Conselho é subscrita pelo presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, e pelo presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos, Everaldo Bezerra Patriota.

"Não é aceitável que figuras públicas, no exercício de um poder delegado pelo povo, se utilizem da imunidade parlamentar para fazer esse tipo de manifestação num claro desrespeito aos direitos humanos e ao Estado Democrático de Direito", afirmou o Conselho da maior entidade da advocacia do País.

Na terça-feira, o presidente da seccional da OAB no Rio de Janeiro, Felipe Santa Cruz, afirmou que a Seccional recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, se necessário, à Corte Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica, para pedir a cassação do mandato de Jair Bolsonaro.

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