PRIMEIRO PLACA PRETA
O primeiro automóvel licenciado no Brasil como veículo antigo de coleção, foi o Willys Executivo - a limousine - 1967, de propriedade da Fundação Memória do Transporte.
Levou as placas JEI 0001/DF, da série designada pelo Detran/DF para identificar os antigos.
O licenciamento foi feito pelo Detran/DF, primeira autarquia a criar um Rito para caracterização, e a afixação da placa foi feita pelo então presidente do Contran Kasuo Sakamoto.
Roberto Nasser
EXEMPLOS DE ALTERAÇÕES QUE DESCLASSIFICAM VEÍCULOS PARA FINS DE CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE
Abaixo você encontra exemplos de veículos que apresentam características que os desqualificam para fins de vistoria relativo a emissão do Certificado de Originalidade (PLACA PRETA)
Lembramos que a “Placa Preta” (Certificado de Originalidade) é para veículos conservados (mínimo de 70%) e ORIGINAIS (mínimo de 80%). Lembramos também que alguns itens, pela sua importância ou valor estético no conjunto, não podem sofrer alterações nas suas características originais, sob pena de desclassificação do veículo.
O Certificado de Originalidade é para preservar os veículos extremamente originais ou raros, permitindo que com isso a história seja preservada...
Um veículo “bem conservado e bonito” não significa necessariamente um veículo com índice de originalidade aceitável (dentro de um padrão lógico e bom senso) para fins de Certificado de Originalidade.
VEÍCULO COM PINTURA E CORES FORA DO PADRÃO ORIGINAL DE ÉPOCA
COMENTÁRIOS (baseados em critérios sérios, lógicos e com relativo rigor):Cores e Pintura fora do padrão original é item desclassificatório. Tanto a cor como o padrão de pintura deve ser idêntico ou o mais próximo possível do original de época (textura, tonalidade, etc.)
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VEÍCULO COM PINTURA FORA DO PADRÃO ORIGINAL DE ÉPOCA
COMENTÁRIOS (baseados em critérios sérios, lógicos e com relativo rigor):- Item desclassificatório. A pintura deve seguir os padrões de época ou ser o mais similar possível (tanto em relação às cores quanto tonalidade).
A inserção de “letreiros e/ou logos” não originais de fábrica desclassifica o veículo.
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VEÍCULOS COM INTERIORES ALTERADOS
COMENTÁRIOS (baseados em critérios sérios, lógicos e com relativo rigor):
- Item desclassificatório.
O interior deve ser restaurado utilizando as cores e materiais originais de fábrica ou o mais próximo possível (seguindo corretamente os desenhos/costuras, cores, etc.)
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VEÍCULOS COM RODAS NÃO ORIGINAIS DE FÁBRICA
COMENTÁRIOS (baseados em critérios sérios, lógicos e com relativo rigor):- Item desclassificatório. Somente se aceita o acessório de época (que não era oferecido como original e nem como opcional de fábrica) se a sua colocação não prejudicar o original.
No caso deste veículo as originais foram retiradas.
Roda é um item estético essencial.
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VEÍCULO COM MOTOR/PARTES CROMADAS
COMENTÁRIOS (baseados em critérios sérios, lógicos e com relativo rigor):- Item desclassificatório.
Tanto o motor como as demais partes devem apresentar as características estéticas originais de fábrica.
OBS: Também não se aceita troca de motores.
Tal alteração somente é plausível se for impossível conseguir o motor original ou outro disponível (opcional) para o veículo naquela época.
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Colaborou nesta página: Juliano (Fusca - Poços de Caldas-MG)
VEÍCULO COM PARTE INFERIOR (ASSOALHO/MECÂNICA) SUJA E/OU ENFERRUJADA
COMENTÁRIOS (baseados em critérios sérios, lógicos e com relativo rigor):O veículo deve se apresentar por inteiro de forma a realmente receber o título de "veículo de coleção".
Não basta o veículo estar excelente apenas nas partes visíveis.
A parte inferior do veículo deve refletir o seu estado geral.
Situações como a demonstrada acima desqualificam o veículo.
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VEÍCULO COM MUITAS PARTES SEM PINTURA OU ENFERRUJADAS
COMENTÁRIOS (baseados em critérios sérios, lógicos e com relativo rigor):Alavanca de câmbio, ferragem de bancos, etc. devem estar restaurados ou em excelente estado de conservação, isento de falhas de pintura ou ferrugem.
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VEÍCULOS COM REPAROS SEM QUALIDADE OU UTILIZAÇÃO DE MASSA
COMENTÁRIOS (baseados em critérios sérios, lógicos e com relativo rigor):Tanto a parte de funilaria como a de pintura devem ter uma qualidade de "restauração".
Reparos (comumente chamados de reforma) servem apenas para veículo de "uso diário" ou sem pretensões de tornar-se um "veículo de coleção".
Os reparos devem ser feitos refazendo-se as partes metálicas e não corrigindo com "massa".
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VEÍCULOS COM SUJEIRA OU ENCARDIDO
COMENTÁRIOS (baseados em critérios sérios, lógicos e com relativo rigor):- O veículo deverá estar limpo para passar por uma vistoria.
Não se admite para um veículo de coleção a "manutenção" de sujeira ou encardidos.
Todas as partes do veículo deve ser mantida limpa (seja de sujeira, seja de restos de produtos de limpeza/polimento).
As borrachas devem estar sem "encardidos" e limpa.
Borrachas ressecadas devem ser, na medida do possível, substituídas.
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VEÍCULO COM PINTURA DETERIORADA E SINAIS DE FERRUGEM
COMENTÁRIOS (baseados em critérios sérios, lógicos e com relativo rigor):- O veículo deverá estar com pintura relativamente boa, pintura deteriorada ou que apresentem várias "bolhas" (seja de ferrugem ou de falha no procedimento) devem ser restauradas.
VEÍCULO COM TAPEÇARIA SUJA OU "ENCARDIDA"
COMENTÁRIOS (baseados em critérios sérios, lógicos e com relativo rigor):- A tapeçaria deverá estar em excelente condições de limpeza.
Sujeiras e "encardidos" deverão ser removidos.
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PLACA PRETA - PERGUNTAS FREQÜENTES
http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/placapreta_perguntas.htm
- O QUE É A “PLACA PRETA”?- O QUE É NECESSÁRIO (REQUISITOS) PARA UM CARRO SER EMPLACADO COM “PLACA PRETA”?- QUAIS AS VANTAGENS DE TROCAR PARA “PLACA PRETA”?
- COMO OBTER A “PLACA PRETA”?- É NECESSÁRIO O PROPRIETÁRIO SER FILIADO A ALGUM CLUBE (OU ENTIDADE)? - HÁ ALGUM CUSTO PARA REALIZAR A VISTORIA E EMITIR O CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE?- DE POSSE DO CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE QUAL O PASSO SEGUINTE? - QUAIS OS CRITÉRIOS E MODELO DE PLANILHA DE AVALIAÇÃO?- QUAIS OS DOCUMENTOS QUE SÃO EMITIDOS PELO CLUBE/ENTIDADE? - O CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE TEM “PRAZO DE VALIDADE”? - O QUE É "INTEGRAR UMA COLEÇÃO"?
- CARROS DE FIBRA E ESPECIAIS PODEM RECEBER O CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE?
O QUE É A “PLACA PRETA”?
O QUE É NECESSÁRIO (REQUISITOS) PARA UM CARRO SER EMPLACADO COM “PLACA PRETA”?
QUAIS AS VANTAGENS DE TROCAR PARA “PLACA PRETA”?
COMO OBTER A “PLACA PRETA”?
É NECESSÁRIO O PROPRIETÁRIO SER FILIADO A ALGUM CLUBE (OU ENTIDADE)?
HÁ ALGUM CUSTO PARA REALIZAR A VISTORIA E EMITIR O CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE?
DE POSSE DO CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE QUAL O PASSO SEGUINTE?
QUAIS OS CRITÉRIOS E MODELO DE PLANILHA DE AVALIAÇÃO?
QUAIS OS DOCUMENTOS QUE SÃO EMITIDOS PELO CLUBE/ENTIDADE?
O CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE TEM “PRAZO DE VALIDADE”?
O QUE É INTEGRAR UMA COLEÇÃO?
Tenho apenas 1 (um) veículo e ele pode ter Placa Preta devido à sua originalidade e conservação. Não sou sócio de nenhum clube, como fica isso perante o artigo 1º, “III” da Resolução 56 (III – integrar uma coleção)?.
CARROS DE FIBRA E ESPECIAIS PODEM RECEBER O CERTIFICADO?
Para consultar os procedimentos, planilhas e manual adotados pelo CCAL, consulte a seção NOSSO CLUBE/Placa Preta
PARA PROPRIETÁRIOS DE VEÍCULOS E VISTORIADORES/AVALIADORES
1. O clube deverá orientar e ajudar seus associados na restauração dos veículos, bem como na reversão de modificações para o padrão original. A maioria dos clubes tem se auxiliado mutuamente em relação a isso, fornecendo informações, etc.
2. O Vistoriador deverá conhecer o veículo a ser avaliado, caso contrário deverá solicitar colaboração de antigomobilistas que conheçam. É interessante que o clube mantenha uma “biblioteca” com o máximo possível de literaturas e manuais.
3. O proprietário que for efetuar restauração de veículo antigo deverá sempre procurar (antes de iniciar o trabalho), o máximo de informações possíveis a respeito do veículo e dos procedimentos de restauração. Para tanto, poderá consultar os responsáveis pelas vistoria em seu clube; publicações especializadas ou com antigomobilistas experientes neste processo.
4. Ter em mente também que restaurar não é “melhorar o veículo”. Restaurar é trazer o veículo à sua forma original, isto é, recuperar o veículo seguindo rigorosamente o padrão de época.
5. Veículos que tenham modificações, seja na estrutura, motor, transmissão, chassi, etc, devem reverter essas alterações para o padrão original (ou similar) para que possam ser submetidos a uma vistoria.
6. Procurar utilizar, até mesmo por uma questão de credibilidade e seriedade, critérios relativamente rigorosos e bom senso, a fim de que o veículo que receba o certificado realmente o mereça, e o objetivo da placa preta (veículo original, em excelentes condições e com valor histórico) seja mantido.
7. A aplicação de procedimentos relativamente rigorosos e bom senso também incentiva o proprietário a fazer a restauração o melhor possível a fim de que seu veículo seja aprovado na vistoria, evitando-se com isto um eventual “relaxamento” ou utilização de mão-de-obra desqualificada.
8. O vistoriador deverá agir de forma extremamente “técnica”. Qualquer tipo de 'favorecimento' deve ser evitado, (seja pela utilização de critérios não muitos rigorosos, amizades, ou até mesmo para 'não criar atrito' internamente com algum associado), pois, se houver influência de qualquer fator que não seja a ‘qualidade’ do veículo na concessão do Certificado, o instituto da “placa preta” estará desmoralizado, bem como a credibilidade/seriedade da entidade que o emitiu. O proprietário de veículo emplacado com placa preta deverá ter em mente que o ''valor" da placa `especial` não está no certificado ou na entidade que o emitiu e sim nas qualidades do veículo.
9. O veículo, além de conservar suas características originais, também deverá estar em excelente estado de conservação. Não adianta estar 'totalmente' original e estar em péssimo estado de conservação.
10. Veículos com fabricação limitada ou raros devem ser vistoriados levando-se em conta essa peculiaridade, ou seja, pode-se admitir uma maior quantidade de itens `reproduzidos` e que não sejam exatamente 100% originais, ou originais que não estejam muito bem conservados (sempre condizente com a situação em questão)
11. Veículos que tenham a pintura ainda original (nunca foi repintado) e em bom estado, preferencialmente não deverá ser repintado, pois uma pintura original, ainda que um pouco gasta, é muito mais 'valiosa' historicamente do que uma nova (refeita). Isso também se aplica à tapeçaria e a outros itens. A restauração (seja parcial ou completa) somente é recomendável para veículos/itens que realmente necessitem.
12. O fator histórico é muito mais autêntico em um veículo em bom estado e sem restauração.
13. A mudança da voltagem do veículo somente é justificável na hipótese de não mais ser possível a sua utilização (por inexistir componentes ou ser extremamente difícil sua reprodução).
14. Os acessórios de época não recebem pontos extras. Se o acessório for colocado em prejuízo do item original ou opcional de fábrica, perdem-se os pontos e o item é considerado não original. Por exemplo: substituir uma roda que sai originalmente de fábrica por um modelo utilizado na época (mas que não era original de fábrica, nem como opcional) descaracteriza o item, pois neste caso o original “foi eliminado”. Se a colocação do item acessório não resultar na eliminação ou prejuízo do original de fábrica (resultar apenas num acréscimo) o item poderá ser aceito. Em alguns casos a substituição do original por um acessório desclassifica o veículo.
15. A colocação de muitos acessórios, de forma a transformar o veículo numa “árvore de natal” é considerada descaracterização.
16. O proprietário do veículo vistoriado assinará um termo de responsabilidade, no qual ele se responsabiliza por não efetuar alterações no veículo ou, se as fizer, apresentar o veículo para nova vistoria, para fins de se verificar se o mesmo ainda mantém condições de possuir a placa preta.
17. Deve-se, também, quando da vistoria, fotografar o veículo (externamente e internamente, inclusive parte mecânica-motor) para arquivamento pelo clube junto às cópias dos documentos da vistoria, para fins de comprovação do estado do veículo quando da realização da mesma e para fins de emissão de uma identidade de veículo de coleção”.
PLACA PRETA - CLUBES CREDENCIADOS PELO DENATRAN
Fonte: Manual CCAL para vistoria e avaliação de veículos antigos
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