Não se
sabe em que momento da reunião RESERVADA ou SECRETA entre Temer,
Comandantes Militares e o núcleo duro do Palácio do Planalto – Etchegoyen,
Padilha, Alexandre de Moraes e Raul Jugmann – foi tratado do assunto
Renan/Cunha.
Mas está muito clara a insatisfação e o constrangimento que
ambos estão causando no cenário político brasileiro.
Pelo que se observa, na tarde desta sexta, 01, a ordem foi
“limá-los” imediatamente.
Terminada a reunião civil/militar, dois fatos chamam a atenção
em razão dos seus desdobramentos.
1. Eduardo Cunha sempre rejeitou a idéia de renunciar.
Agora, com medo que o
Supremo Tribunal Federal determine sua prisão, faz um derradeira “jogada”.
Renuncia e sai de cena.
Pode, porém, perder todas as condições política e ver
sua liberdade cerceada por uma decisão colegiada do STF, na medida em que se
agigantam as denúncias de corrupção de que estaria envolvido.
Cunha é
problema e a democracia não pode estar a mercê de “atores” que comprometam a
estabilidade política do Brasil.
2. Renan Calheiros, citado mais de 10 vezes como beneficiário de
“propinas”, tendo seu mandato fragilizado a cada dia que passa, pretendeu fazer
“medo” ao Poder Judiciário e a democracia.
Ameaçou colocar em votação, em
regime de urgência, projeto que retira poderes de magistrados, constrange o
Ministério Público e engessa as autoridades policiais.
Resultado: Foi
DESMENTIDO publicamente por Romero Jucá, senador “porta voz” de Michel Temer.
O
planalto não quer o projeto ameaçador na pauta do senado.
Ao contrário,
quer seu arquivamento.
Depois, quando o Cristalvox diz que os militares já
estão sentados no gabinete presidencial, os “donos” da pauta se rebelam,
esbravejam e esquecem que não são donos da notícia.
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