Para produzir adequadamente vitamina D, é necessário tomar sol durante pelo menos 15 minutos para peles claras e de 45 minutos a 1 hora para peles escuras
O cotidiano das pessoas na atualidade impõe rotina acelerada, onde a vida é monitorada via ritmo do relógio, e esta realidade impede cada vez mais a exposição solar. Por causa disso, tem-se notado, cada vez mais, uma diminuição da absorção da vitamina D pelo organismo, o que pode acarretar em sérios problemas de saúde.
A vitamina D é um hormônio essencial para o corpo humano, que controla 270 genes e até mesmo células do sistema cardiovascular, bem como auxilia na manutenção do tecido ósseo e do sistema imunológico, no tratamento das doenças autoimunes (como artrite reumatoide e esclerose múltipla) e a sua falta no organismo favorece o aparecimento de 17 tipos de câncer.
De acordo com o Nutricionista Hugo Comparotto, "na grande maioria das vezes, as pessoas se expõem ao sol utilizando protetor solar para evitar o aparecimento de câncer de pele. O melhor horário para tomar sol é quando a sombra do corpo é menor que a própria altura, pois a posição do sol também influência na produção da vitamina D. Isso normalmente acontece depois das 10h da manhã e antes das 16h30 da tarde, mas deve-se evitar a exposição prolongada ao sol nos horários mais quentes do dia, entre 12h e 15h", afirma.
Dicas
"Para produzir adequadamente vitamina D, é necessário tomar sol durante pelo menos 15 minutos para peles claras e de 45 minutos a 1 hora para peles escuras. O banho de sol deve ser feito ao ar livre, com o máximo de pele exposta e sem barreiras, para que os raios UVB atinjam diretamente a maior quantidade de pele possível. Bebês e idosos também precisam tomar banho de sol diariamente para prevenir deficiências de vitamina D. Deve-se ter especial atenção com os idosos, pois eles precisam de pelo menos 20 minutos ao sol para produzir quantidades adequadas dessa vitamina", orienta Hugo.
"Acho pouco provável também que a maioria das pessoas consiga tratar deficiências de vitamina D via alimentação, sendo que as maiores fontes naturais são alimentos de origem marinha incluindo salmão, sardinha, cavala, atum, óleo de fígado de bacalhau e cogumelos shitake, que não são consumidos com grande frequência no hábito alimentar do brasileiro", conclui o nutricionista.
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