◘ EIKE BATISTA PODE SER PRESO A QUALQUER INSTANTE PELA POLICIA FEDERAL.

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O empresário Eike Batista, cujas empresas são alvo da nova fase da Lava Jato deflagrada nesta quinta-feira, não teve prisão temporária decretada, como outros investigados — entre eles o ex-ministro Guido Mantega, preso em São Paulo enquanto acompanhava a mulher em uma cirurgia.
A Procuradoria da República, no Paraná, informou nesta quinta-feira, 22, que o empresário Eike Batista, ex-presidente do Conselho de Administração da OSX, prestou depoimento ao Ministério Público Federal. 
Segundo a força-tarefa da Operação Lava Jato, Eike Batista declarou que, em 1 de novembro de 2012, recebeu pedido de um então ministro e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, no interesse do PT.
Naquele ano, o presidente do Conselho de Administração era Guido Mantega.
De acordo com o Ministério Público Federal, para operacionalizar o repasse da quantia, o executivo da OSX foi procurado e firmou contrato ideologicamente falso com empresa ligada a publicitários já denunciados na Operação Lava Jato ‘por disponibilizarem seus serviços para a lavagem de dinheiro oriundo de crimes’. 
Após uma primeira tentativa frustrada de repasse em dezembro de 2012, em 19 de abril de 2013 foi realizada transferência de US$ 2.350.000,00, no exterior, entre contas de Eike Batista e dos publicitários.
A operação foi batizada de Arquivo X numa alusão ao fato de Eike Batista ter como marca de seu grupo empresarial a repetição da letra X.

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