INTERVENÇÃO MILITAR JÁ► NÃO MERECEM CONTINUAR NA VIDA PUBLICA ►PASSO A PASSO A TRAIÇÃO DE RENAN, RICARDO LEWANDOWSKI, PMDB►

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SÓ A INTERVENÇÃO MILITAR PODE NOS AJUDAR A LIMPAR O LIXO QUE AINDA OCUPA O PODER NO BRASIL.

U R G E N TI S S I M O

O BRASIL PRECISA COM URGÊNCIA FAZER UMA LIMPEZA GERAL, COMEÇANDO PELO STF, SENADO E CAMARA. OS TRAIDORES ESTÃO ENTRINCHEIRADOS PRONTOS A AGREDIR A CONSTITUIÇÃO, O POVO, E A NAÇÃO BRASILEIRA.

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MINISTROS DO ‘STF’ TEMEM ANULAÇÃO DO IMPEACHMENT

Brasil 02.09.16 
Ministros do STF ouvidos por O Antagonista avaliam que há enorme risco de que os recursos contra a decisão do fatiamento acabem provocando a anulação de toda a votação do impeachment de Dilma Rousseff.
Obviamente, foi um risco calculado por Lewandowski, Renan e sua trupe. Transcorridos os 180 dias do afastamento, a petista retornaria ao posto. Um absurdo completo.
Para não cair nessa armadilha, basta que o STF anule apenas a segunda votação - exatamente onde a Constituição foi rasgada.
Difícil é confiar no STF.
O SENADO PODE ESTUPRAR A CONSTITUIÇÃO?
Brasil 02.09.16 
No recurso que acaba de ser protocolado, os advogados do PSDB afirmam que o Supremo "deverá responder se deliberação autônoma do Senado, em segunda rodada de votações, pode substituir o comando constitucional que determina a aplicação vinculada da pena".
Leia a íntegra aqui.
"Exatamente contra a parte destacada que se impetra este mandado de segurança. 
Busca-se garantir que a condenação da Presidente da República cassada se dê nos estritos termos da Constituição. 
Não se cuida, portanto, de rever, anular ou suspender o julgamento concluído pelo Senado[1], mas de garantir que a aplicação da pena incida de forma vinculada a partir do julgamento que concluiu que a então Presidente“cometeu crimes de responsabilidade”
Nesse sentido, o objeto da impetração é tão somente reconhecer a inconstitucionalidade da segunda votação realizada como destaque, tendo em vista que, a partir do momento em que a primeira votação e a sentença prolatada reconhecem a existência de crime de responsabilidade, a pena prevista no artigo 52, parágrafo único da Constituição é vinculada e não pode ser afastada."
URGENTE: O RECURSO CONTRA O FATIAMENTO
Brasil 02.09.16 
O Antagonista obteve a íntegra do recurso que acaba de ser protocolado no STF contra o estupro da Constituição que fatiou o impeachment.
Assinam o documento PSDB, DEM, PMDB, PPS e Solidariedade.
Os partidos pedem que seja reconhecida a "ilegalidade do destaque decorrente do Requerimento nº 636, de 2016, autorizado pelo Ministro Ricardo Lewandowski e, por consequência, a nulidade da segunda votação realizada no Plenário do Senado que levou à publicação da Resolução nº 36/2016 e sentença anexa em afronta direta ao artigo 52, parágrafo único da Constituição, ao suprimir do resultado pena vinculada de inabilitação ao exercício da função pública que decorre, obrigatoriamente, da primeira votação em que se concluiu pela condenação da Presidente cassada Dilma Vana Rousseff pela prática de crime de responsabilidade".
Também pedem que seja deferido "pedido de liminar no sentido de suspender a habilitação para o exercício de função pública da Presidente da Republica cassada Dilma Vana Rousseff, até decisão final de mérito".
TEMER PODE TER SIDO DE UMA BURRICE ESPANTOSA
Brasil 02.09.16 
Terminada a votação no Senado, o PSDB estava convicto de que Michel Temer havia participado da trama para livrar Dilma Rousseff da inabilitação para funções públicas.
Logo em seguida, Temer garantiu a Aécio Neves que não era verdade e disse que mandaria Romero Jucá subscrever um eventual mandado de segurança contra a decisão no Senado. 
Os tucanos mudaram de opinião e colocaram tudo na conta de Renan Calheiros, Ricado Lewandowski e PT. 
O Planalto também disse a este site que o presidente havia sido pego de surpresa e estava irritado.
Hoje, volta-se a dizer que Temer foi conivente com o estupro constitucional, muito provavelmente para salvar Eduardo Cunha, que poderá requerer o mesmo direito a que Dilma teve, caso finalmente venha a ser cassado.
Se é verdade, Temer foi de uma burrice espantosa. 
Agora, ele corre o risco de sair da Presidência, se o STF anular todo o julgamento.
E, caso o STF tome essa decisão inacreditável, o país irá para o buraco de vez.
TEMER FOI TRAÍDO MESMO?
Brasil 02.09.16 
Se houve orientação do próprio Eunício Oliveira pelo fatiamento, Michel Temer não pode dizer que foi traído.
Aquele pronunciamento duro na abertura da reunião ministerial foi apenas teatrinho.
RAIMUNDO LIRA: "FOI ORIENTAÇÃO DO PMDB"
Brasil 02.09.16 
Raimundo Lira, em entrevista a O Antagonista, desmentiu o que, até aqui, tentam sustentar o presidente do PMDB, Romero Jucá, e o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira:
"Foi orientação do PMDB (votar contrariamente à inabilitação de Dilma Rousseff)."
O presidente da comissão especial do impeachment contou em detalhes como foi convencido dessa orientação.
"Antes do início da sessão, ouvi falar dessa história de dividir a votação, mas não acreditei que o presidente Ricardo Lewandowski iria aceitar. 
Não concordo. 
Não acho que se deve dividir um texto constitucional por meio de um destaque. Jamais imaginei que isso fosse acontecer."
Quando o fatiamento se confirmou, Lira relata que procurou Eunício no plenário do Senado: 
"Foi quando tomei conhecimento de que o PMDB estava aprovando (o fatiamento)".
O reforço do posicionamento da legenda, acrescentou o senador, veio na fala de Renan Calheiros que relembramos aqui mais cedo.
"Sou muito disciplinado. Voto com o partido. Certo ou errado, eu sigo a orientação do meu partido, do PMDB."
A "SENHA" DE RENAN PARA O GOLPE NA CONSTITUIÇÃO
Brasil 02.09.16 
O Antagonista relembra o momento em que Renan Calheiros "dá a senha" para o plenário votar contrariamente à inabilitação de Dilma Rousseff, na última quarta-feira. Naquele instante, era selado o acordo costurado em detalhes e com antecedência.
Com a Constituição nas mãos, e elevando o tom de voz, Renan discursou:
"A democracia se corrige, ela não quer ser infalível. 
Afastar a presidente da República é constitucional, mas não é da Constituição inabilitar a presidente da República como consequência do seu afastamento, não. 
Essa decisão terá que ser tomada aqui pelo plenário do Senado Federal. 
E no Nordeste costumam dizer uma coisa com a qual eu não concordo: 
'Além da queda, coice'. 
Nós não podemos deixar de julgar, mas nós não podemos ser maus, desumanos: o meu voto é contrário à inabilitação."

Simone Tebet: "Renan cravou a digital dele"

Brasil 02.09.16 
O Antagonista conversou agora com a senadora Simone Tebet, que se espantou quando Renan Calheiros deu "a senha" pelo voto contrário à inabilitação de Dilma Rousseff -- o susto dela foi flagrado pelas câmeras da TV Senado.

"O presidente Renan não precisava dar a cara... 
Naquele momento, ele colocou a digital dele. 
Repito: ele não precisava. Havia dois senadores contrários e dois favoráveis para fazer os encaminhamentos. 
Por isso o meu espanto. 
Ele fez uma manifestação enfática e cravou a digital dele."
Os cochichos de Kátia Abreu e as escolhas no ato final
Brasil 02.09.16 
Alguns dos 19 votos de senadores que votaram pelo impeachment de Dilma Rousseff, mas foram cúmplices do golpe na Constituição acabaram sendo cooptados durante a sessão do julgamento final.
Kátia Abreu saiu cochichando no ouvido de gente como Cidinho Santos e Hélio José, com argumentos de que "Dilma tinha que ter o direito de trabalhar, que ela era professora..."
Importante notar também que o escalado para apresentar o pedido de destaque responsável pela divisão da votação foi Randolfe Rodrigues, que se dá muito melhor com senadores pró-impeachment do que os petistas.
Ademais, quem encaminhou voto contrário à inabilitação, da tribuna do Senado, foram Jorge Viana e João Capiberibe, e não os líderes da bancada da chupeta, muito desgastados entre os senadores.
O time do fatiamento
Brasil 02.09.16 
O Estadão publicou reportagem em que aponta o nome dos articulares e colaboradores do fatiamento do impeachment:
O Estadão publicou reportagem em que aponta o nome dos articulares e colaboradores do fatiamento do impeachment. Segundo a apuração, JEC propôs a ideia, Renan Calheiros e Kátia Abreu a promoveram, Lindbergh Farias e Humberto Costa colaboraram e Ricardo Lewandowski aquiesceu. Michel Temer teria "dado aval como jurista” — o Planalto nega.
Quando trabalhamos juntos, dá nisso.
Surpresinha e molecagem
Brasil 02.09.16 
Kátia Abreu negou que tenha sido orientada por Ricardo Lewandowski a conduzir o fatiamento no impeachment.
“Só comuniquei que ia fazer para não fazer molecagem. 
O assunto requer muita seriedade. 
Não cabia surpresinhas. 
Ele me agradeceu e não disse nem uma palavra a favor ou contra”, disse, segundo O Globo.
Surpresinha e molecagem: que dupla.
O golpe na Constituição surfou em uma alteração do regimento
Brasil 02.09.16 
O golpe na Constituição se aproveitou de uma mudança no regimento interno do Senado ocorrida em março deste ano.
O texto original previa que a apresentação de destaques para votações em separado -- como o que fatiou a votação do impeachment de Dilma Rousseff -- dependia de aprovação do plenário. Ou seja, mantido esse trecho, os senadores teriam que, primeiro, decidir se separariam ou não a votação na sessão derradeira do afastamento da petista.
Ocorre que a Resolução nº 8, de 29 de março de 2016, alterou o regimento, determinando que "independerá de aprovação do plenário o requerimento de destaque apresentado por bancada de partido".
O requerimento que fatiou a votação do impeachment, apesar de ter sido defendido em plenário por Randolfe Rodrigues, foi apresentado pela bancada do PT.
Tudo muito bem orquestrado.
O estrategista do golpe
Brasil 02.09.16 
Ricardo Lewandowski "orientou pessoalmente Kátia Abreu na montagem da estratégia que resultou no fatiamento da votação do impeachment", disse Lauro Jardim.
Além de recomendar que ela solicitasse um destaque de bancada, o presidente do STF mandou "que ela procurasse o PT".
Lewandowski disse não para depois dizer sim
Brasil 02.09.16 
No dia anterior ao início do julgamento final de Dilma Rousseff, Ricardo Lewandowski se reuniu com líderes partidários no Senado para definir o rito da sessão derradeira do impeachment.
Em certo momento desse encontro, Lindbergh sugeriu o fatiamento da votação, nos mesmos termos do destaque apresentado por Randolfe Rodrigues na última quarta-feira. 
O Antagonista soube que, de imediato, o presidente do STF negou essa possibilidade, dizendo, inclusive, que o artigo da Constituição era claro ao atrelar a inabilitação ao afastamento.
A discussão nem avançou porque Lewandowski foi rápido e direto ao responder ao petista, segundo senadores que participaram da reunião.

Aliás, Cássio Cunha Lima, líder do PSDB, lembrou, durante a sessão final, que aquele assunto já havia sido tratado. 
Àquela altura, porém, o acordo estava selado.

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