Marcela Temer é considerada a primeira dama mais bonita do mundo segundo imprensa americana, e mais, primeira-dama deve comandar o programa Criança Feliz, que atende crianças beneficiárias do Bolsa Família de 0 a 3 anos.
Nos últimos seis anos, ela fez o maior esforço para se manter incógnita, por mais tumulto que suas raras aparições públicas e poucas palavras causassem.
Mas agora o período de reserva deve chegar ao fim para a discreta Marcela Temer, a primeira-dama do Brasil.
O presidente Michel Temer revelou à ISTOÉ que nas últimas semanas vem conversando com sua mulher sobre o engajamento dela em uma atividade social, como é tradição das esposas de presidentes, governadores e prefeitos no País e no exterior (ver quadro).
O casal discutiu a ideia e a jovem advogada paulista de 33 anos expressou sua predileção por realizar algum trabalho envolvendo crianças carentes.
Alguns dias antes da votação definitiva do impeachment, Temer pediu que o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, apresentasse à sua mulher o programa "Criança Feliz", que deve ser uma das bandeiras da nova gestão.
Terra detalhou à Marcela que o projeto vai atender menores entre 0 e 3 anos e 11 meses, todos beneficiários do Bolsa Família.
Explicou que, quando estiver em pleno funcionamento, cerca de 70 mil funcionários farão visitas às casas de ao menos até 50% das 4 milhões de famílias para prestar orientações ligadas à saúde e psique.
Falou da importância de cuidar da primeira infância, período em que são desenvolvidas as funções cognitivas, decisivas para o desenvolvimento adequado e intelectual dos jovens e adultos.
"Apesar de animada com a ideia de desenvolver um trabalho, social, a discreta advogada está preocupada com sua exposição"
Marcela saiu entusiasmada da conversa. E, por enquanto, a ideia é que ela seja uma espécie de embaixadora do "Criança Feliz".
Até hoje, Temer procurou restringir as aparições da mulher a ocasiões consideradas fundamentais, como, por exemplo, às cerimônias da posse presidencial de 2011 e de 2015, quando ela se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter mundial.
O curioso é que quando ele próprio foi empossado presidente, na última quarta-feira 31, ela não compareceu.
De acordo com assessores, a deliberada ausência teve o objetivo de não caracterizar o evento como uma festividade.
A advogada também não acompanhou o marido na abertura das Olimpíadas, onde muitos chefes de Estado estavam ladeados de suas esposas.
Missão número 1
O programa Criança Feliz, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, no qual a primeira-dama Marcela Temer irá se envolver, vai atender menores entre 0 e 3 anos e 11 meses – todos beneficiários do Bolsa Família.
Quando estiver em pleno funcionamento, cerca de 70 mil funcionários farão visitas às casas de ao menos até 50% das 4 milhões de famílias para avaliação médica, pedagógica e psicológica.
O programa, que deve ser lançado na terceira semana de setembro, começará a ser implantado em dez cidades.
Para 2017, está previsto um orçamento de R$ 300 milhões. Mas este valor poderá chegar a até R$ 800 milhões. Haverá, também, capacitação de gestores
Desde 2003, com Ruth Cardoso (1930-2008), mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o Brasil não tem uma primeira-dama atuante (leia quadro).
Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dedicou-se com mais afinco às causas políticas durante o período de militância petista desde a fundação do Partido dos Trabalhadores.
Entretanto, durante os oito anos de governo Lula, preferiu se dedicar à família e aos cuidados da casa.
Mudança de rotina.
Apesar de animada com a ideia de desenvolver um trabalho de cunho social, Marcela Temer está preocupada com sua exposição.
E não é só porque terá de enfrentar a própria timidez. A nova primeira-dama está temerosa por lançar-se sem experiência ao ainda tão inflamado ambiente político.
Para tentar driblar esse obstáculo, a pretensão é que ela vá assumindo a agenda pública aos poucos.
Hoje, a esposa do peemedebista não tem ajudante de ordens nem assessores, quadro que pode mudar caso realmente se engaje em questões de governo. Marcela é advogada por formação, mas não chegou a exercer a profissão.
Durante todo o tempo de vice-presidência do marido, ela optou por morar em São Paulo com o filho, praticamente restringindo aos finais de semana os encontros com ele.
Lá, ela permanecia longe da política, dos holofotes e acabava ficando mais perto da mãe, da irmã e de algumas amigas. Cuidava do filho, da casa e ia à academia.
Por: Agencia de Noticias

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