O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que vai entrar hoje com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a ação da Polícia Federal que resultou na prisão de quatro policiais legislativos.
Ele argumentou que a ação feriu o princípio da separação de poderes e que provavelmente vai ingressar na corte com uma uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).
Segundo Renan, a Operação Metis foi "abusiva".
A ação da Polícia Federal resultou na prisão do chefe da polícia do Senado, Pedro Ricardo Carvalho, junto com outros três policiais legislativos, suspeitos de prestar serviço de contrainteligência para ajudar senadores investigados na Lava Jato e em outras operações.
O senador criticou a decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, no Distrito Federal, que autorizou a operação no Senado e ordenou também a suspensão das atividades funcionais dos acusados.
Durante uma entrevista coletiva no dia 24, Renan subiu o tom e chamou o juiz de "juizeco", o ministro da justiça, Alexandre de Moraes, de "chefete" e a PF de "fascistas".
As suas declarações foram rebatidas por Cármen Lúcia que chegou a dizer que se um juiz é agredido ela também se sente agredida, e que o Judiciário deve exigir respeito.
"Não é admissível aqui, fora dos autos, que qualquer juiz seja diminuído ou desmoralizado.
Como eu disse, quando um juiz é destratado, eu também sou", afirmou a ministra, no início de sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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