#FORATEMER
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que o Brasil vive um momento “gravíssimo” e inédito com a possibilidade de ter o presidente da República ser denunciado por corrupção;
“O procurador-geral da República, baseado em uma investigação da Polícia Federal, que é submetida à Presidência, se dispõe a mover uma ação contra o presidente.
E por corrupção.
Isso nunca houve”, afirmou; o tucano comparou a crise do governo Michel Temer com a que resultou no suicídio de Getúlio Vargas;
“Era grave.
Não estou dizendo que o Temer se mate,
claro, prefiro outra coisa”, disse referindo-se a realização de novas eleições
para daqui a “oito ou nove meses”; apesar da declaração, FHC, que foi um dos
principais avalistas do golpe contra a presidente eleita Dilma Rousseff, não
deu mostras que o PSDB vá desembarcar do governo Temer
O ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que o Brasil vive um momento “gravíssimo”
e inédito com a possibilidade de ter o presidente da República ser denunciado
por corrupção.
“O procurador-geral da República, baseado em uma investigação da
Polícia Federal, que é submetida à Presidência, se dispõe a mover uma ação
contra o presidente.
E por corrupção. Isso nunca houve”, afirmou FHC.
Apesar da
declaração, FHC, que foi um dos principais avalistas do golpe parlamentar que
depôs a presidente eleita Dilma Rousseff, não deu mostras que o PSDB vá
desembarcar do governo Michel Temer.
“Quando Getúlio Vargas era presidente, em um tempo em que os
militares estavam muito assanhados, existia a chamada ‘República do Galeão’,
formada pelo pessoal da Aeronáutica que fazia inquéritos militares. Um dia,
chamaram o irmão do Getúlio, Benjamin Vargas.
Pouco depois, Getúlio se matou
porque descobriu que o irmão estava metido em confusões junto com o chefe de
sua guarda pessoal.
Era grave.
Não estou dizendo que o Temer se mate, claro,
prefiro outra coisa”, disse FHC durante um evento em São Paulo.
Para ele, a “outra coisa”, seria a
realização de eleições antecipadas convocadas pelo próprio Temer.
“Ele podia
chamar as forças políticas e antecipar a eleição para daqui a oito, nove meses.
Isso para ter legitimidade”, avaliou.
Apesar disso, FHC voltou a se posicionar
contra a realização de “diretas já”, como defendido por parte da população e da
oposição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário