Publicado em 19 de abr de 2018
BOMBA:
Governo deu ordem para extorquir a Caixa.
Surgem as primeiras provas materiais
contra Dilma Quando a ex-presidente Dilma Rousseff afirmou durante a campanha
eleitoral de 2014 que estava disposta a “fazer o diabo” para vencer as
eleições, muitos brasileiros consideraram que se tratava apenas de uma figura
de linguagem.
A Polícia Federal começa a desvendar os bastidores da campanha da
petista e constataram que Dilma estava mesmo disposta à tudo para vencer
aquelas eleições.
Uma mensagem que integra uma investigação sigilosa que
começou em abril de 2015, pode significar o início de mais uma frente de
investigação sobre a atividade criminosa orientada pelo Palácio do Planalto
visando a obtenção de propinas para a campanha de Dilma.
A mensagem foi obtida
quando a polícia prendeu seis pessoas, entre elas o publicitário Ricardo
Hoffmann, representante da Borghi em Brasília, e o ex-deputado petista André
Vargas do PT.
A investigação aborda o início da campanha presidencial de 2014,
em um período em que Dilma não figurava como favorita para vencer o pleito.
Nesta época, o vice-presidente da Borghi Lowe, uma das agências que cuidava da
campanha de Dilma, e seu colega Ricardo Hoffmann, foram convocados para para
uma reunião sigilosa com um diretor da Caixa Econômica Federal, Clauir Santos,
responsável pelo marketing do banco.
Segundo matéria publicada na Veja, os dois
ouviram do então diretor do banco um pedido de dinheiro para a campanha
eleitoral de Dilma, que informou que estava cumprindo ordens do Palácio do Planalto.
Na época, a Borghi Lowe era uma das quatro agências encarregadas da conta
publicitária da Caixa Econômica e um dos maiores contratos do governo na área,
de cerca de 560 milhões de reais, Entre os documentos que se encontram em poder
da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, há a cópia de um dos e-mails
interceptados pelos investigadores que corrobora as informações sobre a pressão
do governo para obter recursos de campanha junto a prestadores de serviços para
a Caixa Econômica:
“O diretor-presidente da Caixa foi chamado ao Palácio do
Planalto e solicitado a ‘pedir aos fornecedores da Caixa que fizessem
contribuições políticas ao partido do governo (PT)’”.
Em seguida, comentou o
incômodo da situação:
“O próprio diretor-presidente, que trabalhou como
servidor público durante toda a sua carreira profissional, se sentiu completa e
totalmente constrangido e desconfortável com tal solicitação”.
A investigação
em curso indica que o Palácio do Planalto atuou como uma central de arrecadação
de recursos ilegais para o caixa dois do PT e, para tanto, constrangia
graduados servidores públicos a trabalhar como achacadores. “Um pedido de
doação legal jamais seguiria aqueles trâmites.
Todos sabiam que a nossa
política interna não autorizava contribuições ou doações a partidos políticos”,
explica um dos envolvidos no caso.
Embora a orientação do Planalto fosse no
sentido de extorquir empresas que tinham contratos milionários com a
instituição, depreende-se que estas empresas conseguiam recuperar o dinheiro
destinado à campanha de Dilma através da conivência de diretores quanto à novos
contratos superfaturados.
Desta forma, no final das contas, o dinheiro acabava
saindo dos cofres da própria Caixa. Ou seja, do bolso dos brasileiros
Fonte: Veja e Imprensa Viva
https://www.jornaldopais.com.br/bomba...
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