“O presidente da República é imprevisível”, diz Eliane Cantanhêde.
“Pode até momentaneamente voltar atrás, mas no Alvorada, no
Planalto, no avião presidencial, ele certamente fica ruminando sobre como
baixar a crista desse tal de Moro e como botar alguém ‘de confiança’ no lugar
do delegado Maurício Valeixo na poderosa (e, para alguns, ameaçadora) PF.
Afinal, ‘quem manda sou eu’ (…).
Moro só não voltou para casa em 2019 porque, finalmente, ganhou
uma: manter Valeixo na PF. E ganhou porque os generais do governo entendem e
tentam convencer Bolsonaro da importância política, simbólica e objetiva de
Moro. Mexer com ele é rachar drasticamente a base bolsonarista.”
A colunista está certa: os criminosos não desistiram de tirar
Maurício Valeixo da PF.
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