General Paulo Chagas denuncia como Maia, Alcolumbre e
Toffoli tentam tornar Bolsonaro 'refém' O general Paulo Chagas, em suas redes
sociais, compartilhou textos com reflexões sobre o estado da política no
Brasil.
O general aponta que os presidentes dos poderes Legislativo e
Judiciário vêm agindo para fragilizar o Executivo.
Chagas diz: “o Presidente
Jair Bolsonaro vem, por diversas razões, se fragilizando e sendo fragilizado
diante dos demais poderes, em especial do Legislativo, chegando ao ponto de
sentir-se refém dos presidentes da Câmara e do Senado e, até certo ponto, do
presidente da Suprema Corte”.
Ouça os textos do general Paulo Chagas: Apesar de
tudo, na política, nada mudou! Caros amigos Todo "por quê?" tem, pelo
menos, um "porquê"! A equipe de governo que, desde o início do ano
passado, conduz os processos da gestão federal é a melhor que o Brasil já teve
desde o fim do Regime Militar.
Os incontestáveis resultados positivos, dentro
do contexto de caos em que assumiu, comprovam a sua competência.
No entanto,
independente deste sucesso, o Presidente Jair Bolsonaro vem, por diversas
razões, se fragilizando e sendo fragilizado diante dos demais poderes, em
especial do Legislativo, chegando ao ponto de sentir-se refém dos presidentes
da Câmara e do Senado e, até certo ponto, do presidente da Suprema Corte.
A
razão primária deste fato está na Constituição de 1988, que,
contraditoriamente, desequilibra os poderes da União em favor do Congresso
Nacional, induzindo o sistema ao chamado "presidencialismo de
coalizão", que nada mais é do que o loteamento da administração pública
entre os partidos políticos, favorecendo a corrupção em nome da
"governabilidade"! Jair Bolsonaro foi eleito com o propósito de acabar
com este conchavo, o que lhe exigiria constituir uma base parlamentar capaz de
dar respaldo às medidas saneadoras requeridas pelo caos deixado pelo PT em
todas as expressões do poder nacional.
Todavia, o Presidente não logrou êxito
em formar, organizar, orientar, conduzir e manter unida uma equipe de apoio
parlamentar compatível com a grandiosidade da tarefa que lhe incumbiram as
urnas em 2018, e, consequentemente, foi, aos poucos, perdendo a capacidade de
manobrar no ambiente legislativo.
Nessas condições, o sistema, através do poder
que lhe confere a Constituição, foi gradativamente aumentando sua ousadia e,
além de descaracterizar o "Pacote Anticrime e Anticorrupção" do
Ministro Sérgio Moro, abocanhou inéditos 30 bilhões de Reais do orçamento da
União para usar e empregar ao seu bel prazer! Como ingrediente facilitador
deste processo, encontramos a grande imprensa, permanentemente atenta para
explorar as agarras que lhe confere o temperamento do Presidente e fazer
escalar o ambiente propício à sua fragilização e à criação de obstáculos aos
projetos do governo.
O Governo Bolsonaro encontra-se hoje na condição de refém
do Parlamento, é, como comentou o Gen Augusto Heleno (em off, de maneira
informal e entre amigos), vítima das suas chantagens como, desde 1988, vem
acontecendo com todos os governos brasileiros. Em resumo, apesar da competência
administrativa do governo, do clamor popular que o elegeu e das expectativas
que foram criadas, Bolsonaro e sua equipe ainda não conseguiram mudar a
política como ela é e tem sido no Brasil no decorrer dos últimos 30 anos.
Na
política, nada mudou, infelizmente! Gen Paulo Chagas Em outro texto, o general
Paulo Chagas defende o enxugamento da máquina pública, lembrando que “o Estado
brasileiro ainda guarda e guardará por algum tempo o seu inapropriado
gigantismo”. Ouça: (...)
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