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◘ QUEM SÃO AS FORÇAS POLITICAS QUE TORCEM PARA O BRASIL DAR ERRADO.

Há pessoas, grupos e organizações que atuam na linha do “quanto pior, melhor” com o mesmo empenho e palavreado da esquerda.| Foto: Mauro Pimentel/AFP

Por J.R. Guzzo [24/02/2020] 
Há, na política brasileira de hoje, duas forças com interesses diferentes e um objetivo comum trabalhando contra o governo.

- A primeira é a oposição direta – o PT, seus partidos-satélites da esquerda e os “movimentos sociais”.

- A segunda é a extensa coleção de pessoas, grupos e organizações que sob várias denominações, e com apoios que vão da universidade à CNBB, com o mesmo empenho e quase o mesmo palavreado da esquerda. classes cultas” à maior parte da mídia, se opõe ao presidente Jair Bolsonaro.

Seus interesses se chocam porque ambos querem ir para o poder, e
não há lugar para todos.

Seu objetivo comum é fazer o Brasil dar muito errado nos próximos três anos – pois se der razoavelmente certo, não mais do que isso, nenhum dos dois tem qualquer futuro.

As duas forças dizem que não é assim, claro. No seu discurso, garantem que são apenas contra o governo, não contra o país, e que torcem para tudo melhorar.

Mas é só conversa. Sabem perfeitamente que só poderão ir para o em tudo o mais que importa de verdade para a população. governo nas eleições presidenciais de 2022 se houver um desastre na economia e É esse o grande problema de quem, por qualquer razão que seja, se coloca como inimigo do governo de Bolsonaro.

Os oposicionistas não têm um programa de ação, ou propostas concretas do que pretendem fazer se chegarem lá em cima, ou ideias coerentes para apresentar ao eleitorado.

Tudo o que têm é as próximas eleições, ou de preferência antes disso, através de um impeachment do intenso desejo de derrubar os atuais ocupantes do Palácio do Planalto.

Mas para acontecer qualquer das duas coisas é indispensável que nada dê certo – no crescimento, no emprego, nos investimentos, no combate ao crime, na infraestrutura, nas contas públicas, nas reformas indispensáveis à salvação do país e por aí afora. O problema, no caso, é que o bloco todo que se opõe ao governo não tem, realmente, o controle sobre essas variáveis; não depende dele se o Brasil vai melhorar ou piorar nos próximos anos.

Podem tentar garantir o fracasso do qual tanto precisam. atrapalhar ao máximo, e vão fazer isso.

Mas sua ação, em si, não é capaz de Entre as duas forças que lutam para derrubar o governo Bolsonaro existem, é óbvio, os que não são nada – querem apenas levar vantagens para si e passam o tempo todo armando esquemas para tirar proveito das necessidades que o programas.

Sempre que não são atendidos, jogam o jogo da oposição. Sempre que governo tem, junto ao Congresso e ao mundo político, para executar os seus são atendidos, voltam no dia seguinte querendo mais.

No geral, trabalham contra o país – mas assim como acontece com
o conjunto dos adversários do governo, não têm força para conseguir, por si mesmos, que a taxa de juros volte a subir, a inflação vá aos 20% ou que sozinhos uma recessão à la Dilma.

Não podem, também, impedir que estradas e desemprego dispare outra vez.

Atrasam tudo, claro – mas não podem construir recordes. asfaltadas, que a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa tenham os maiores lucros em décadas ou que o agronegócio continue quebrando os seus próprios.

Ninguém precisa dizer que o governo tem problemas sérios pela gente.
Mas os da oposição talvez sejam piores.

J.R. Guzzo

J.R.Guzzo é jornalista. Começou sua carreira como repórter em 1961, na Última Hora de São Paulo, passou cinco anos depois para o Jornal da Tarde e foi um dos integrantes da equipe fundadora da revista Veja, em 1968.
Foi correspondente em Paris e Nova York, cobriu a guerra do Vietnã e esteve na visita pioneira do presidente Richard Nixon à China, em 1972. Foi diretor de redação de Veja durante quinze anos, a partir de 1976, período em que a 900.000. Nos últimos anos trabalhou como colunista em Veja e Exame. circulação da revista passou de 175.000 exemplares semanais para mais de 900.000. Nos últimos anos trabalhou como colunista em Veja e Exame.




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