Após ataques à
imprensa e inúmeras críticas ao seu governo, Bolsonaro afirmou que não irá
renunciar ao cargo
Opresidente Jair
Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 27, que está sob ataque de veículos de
imprensa, atribuiu isso à diminuição de verbas do governo para publicidade e
afirmou que não vai renunciar ao cargo. "Não vou renunciar ao meu mandato,
não vou dar dinheiro para imprensa", disse o presidente em sua transmissão
ao vivo pelo Facebook semanal. "Eu acredito que estou fazendo um trabalho
bom, na medida que eu posso. Parece que não posso mudar nada", afirmou.
Na transmissão, Bolsonaro lembrou de
projetos de lei de interesse do governo e que, segundo ele, estão parados nas
casas legislativas. "Alguns dizem que não tenho articulação com o
Congresso", afirmou. O presidente pediu ao Parlamento que coloque em
votação Medidas Provisórias (MPs) em pauta para não caducarem. Ele citou a MP
que criava a carteira digital de estudantes e outra que dispensava empresas da
obrigatoriedade de publicar balanços em jornais. Ambas perderam a validade
antes de serem votadas.
O aceno ao Legislativo é feito em
meio à repercussão da divulgação, pelo Estado, da notícia de que o presidente
repassou para seus contatos no WhatsApp vídeos convocando para a manifestação
marcada para o próximo dia 15, que tem como mote a defesa de Bolsonaro e
críticas ao Congresso Nacional.
Ceará
O presidente afirmou ainda que não
irá renovar as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Ceará, que é
alvo de motim de policiais militares. "A gente espera que o governo
resolva o problema da Polícia Militar do Ceará e bote um ponto final nessa questão",
disse Bolsonaro, ao pedir que o governador Camilo Santana (PT) negocie com a PM
do Estado.
"No momento eu não tenho
tranquilidade", disse Bolsonaro ao justificar a não prorrogação para além
do prazo de oito dias vigentes, que expira hoje. "Precisamos ter uma
retaguarda jurídica", afirmou. Ainda segundo Bolsonaro, "GLO não é
para ficar eternamente atendendo um ou mais governadores. GLO é uma questão
emergencial". O presidente também pediu apoio aos governadores "para
que o Parlamento vote o excludente de ilicitude." As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário