Em 1927 as 24 Horas de Le Mans conheceram a mais curta lista de participantes da sua história, com apenas 22 carros à partida. Entre estes alinhava a equipa Bentley que depois da tripla desistência de 1926, regressava com os mesmos “3 Liter Super Sport” para tentar novo assalto ao triunfo na desafiante prova francesa que já tinha vencido em 1924.
Mas apesar do domínio inicial dos automóveis britânicos, nem tudo iria correr como o previsto. Ao cair da noite, um enorme acidente na curva de Maison Blanche iria envolver oito viaturas, entre as quais os três Bentley oficiais. Dois destes iriam ficar irrecuperáveis, mas o terceiro, o 3 Liter com o número 3 (denominado na equipa como “Old number 7” por ser o mesmo carro que a mesma dupla de pilotos utilizara no ano transacto) apesar de ter perdido muito tempo, de estar amolgado e com o chassis empenado, conseguiria prosseguir a prova, com “Sammy” Davies e o Dr. Duddley Benjafield ao volante.
No entanto, aproveitando a confusão, o Ariès Type S GP2 Surbaisée com motor de 3.0 litros, pilotado por Robert Laly e Jean Chassagne iria apoderar-se do comando, com cinco voltas de avanço. Apesar do esforço da dupla britânica do “Old number 7” o Ariès iria manter-se no comando… até partir o motor na 23ª hora de prova.
De repente o Bentley #3 – que vemos nesta fotografia colorida realizada na curva de indianapolis – via-se isolado na frente da prova, com vinte voltas de avanço sobre o Salmson Grand Sport de André de Victor e Jean Hasley. Vinte voltas ou 349.808 quilómetros.
Não tendo sido, nem de perto nem de longe, a mais emocionante edição das 24 Horas, esta corrida de 1927 acabaria por proporcionar a mais esmagadora vitória de sempre, se considerarmos a enorme distância entre os dois primeiros classificados.
Um recorde absoluto que se iria manter de pé até à actualidade.
Imagem coloridas por Ricardo Grilo
Mas apesar do domínio inicial dos automóveis britânicos, nem tudo iria correr como o previsto. Ao cair da noite, um enorme acidente na curva de Maison Blanche iria envolver oito viaturas, entre as quais os três Bentley oficiais. Dois destes iriam ficar irrecuperáveis, mas o terceiro, o 3 Liter com o número 3 (denominado na equipa como “Old number 7” por ser o mesmo carro que a mesma dupla de pilotos utilizara no ano transacto) apesar de ter perdido muito tempo, de estar amolgado e com o chassis empenado, conseguiria prosseguir a prova, com “Sammy” Davies e o Dr. Duddley Benjafield ao volante.
No entanto, aproveitando a confusão, o Ariès Type S GP2 Surbaisée com motor de 3.0 litros, pilotado por Robert Laly e Jean Chassagne iria apoderar-se do comando, com cinco voltas de avanço. Apesar do esforço da dupla britânica do “Old number 7” o Ariès iria manter-se no comando… até partir o motor na 23ª hora de prova.
De repente o Bentley #3 – que vemos nesta fotografia colorida realizada na curva de indianapolis – via-se isolado na frente da prova, com vinte voltas de avanço sobre o Salmson Grand Sport de André de Victor e Jean Hasley. Vinte voltas ou 349.808 quilómetros.
Não tendo sido, nem de perto nem de longe, a mais emocionante edição das 24 Horas, esta corrida de 1927 acabaria por proporcionar a mais esmagadora vitória de sempre, se considerarmos a enorme distância entre os dois primeiros classificados.
Um recorde absoluto que se iria manter de pé até à actualidade.
Imagem coloridas por Ricardo Grilo
TAGS: 24 Horas de Le Mans
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