Em entrevista a uma rádio de Pernambuco, transmitida por suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro comentou a decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de arquivar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro apontou:
“Eu entrei com uma ação no intuito de que o processo fosse adiante. Nem vou dizer cassar, ou não, o ministro Alexandre de Moraes. Mas que o processo fosse adiante.
O presidente do Senado, sr. Pacheco, acolheu uma decisão da sua advocacia, lá do Senado.
Agora, quando chegou uma ordem do ministro Barroso para abrir a CPI da Covid, ele mandou abrir, e ponto final.
Ele agiu de maneira diferente de como agiu no passado”.
O presidente explicou: “O que são as acusações sobre o ministro Alexandre de Moraes? Ele simplesmente ignora a Constituição.
Ele desconhece, ignora vários incisos do art. 5º da Constituição.
Ali fala sobre direito de ir e vir… liberdade de expressão, e ele ignora isso aí.
Ele abriu um inquérito de fake news, que nem está tipificado no Código Penal. Fake news não existe no Código Penal.
E ele começa a investigar qualquer um. E prende”.
O presidente mencionou o presidente do PTB, Roberto Jefferson, o jornalista Oswaldo Eustáquio e o deputado Daniel Silveira, e lembrou que a Constituição é clara ao garantir a liberdade de expressão.
O presidente lembrou ainda: “e agora, em combinação com o ministro Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Salomão, do lado de lá, manda desmonetizar canais.
E, por coincidência, todos os canais que são desmonetizados são de pessoas que têm posições semelhantes à minha.
Nada do outro lado. Então, eu lamento a posição do senhor Rodrigo Pacheco, mas nós continuaremos aqui, no limite, dentro das quatro linhas, buscar garantir a liberdade do nosso povo”.
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