Você percebe o quanto uma medida tomada pelo desgoverno petista
é trágica, quando até a Globo, que usualmente opera como instrumento de
propaganda do partido, chega ao ponto de criticá-la.
Em editorial, o jornal O Globo corretamente
aponta o verdadeiro desastre representado pelos decretos que modificam o Marco
do Saneamento, aprovado há três anos, além da suspensão da venda de sete
estatais.
Um dos maiores problemas do Brasil é
justamente o saneamento básico.
São 35 milhões de brasileiros que não têm
acesso regular à água potável, e 100 milhões que não contam com coleta de
esgoto.
O Marco do Saneamento abriu o mercado para a iniciativa privada garantir o investimento necessário para alcançar uma cobertura de 99% de água potável até 2033, além de 90% de coleta de esgotos.
Só
no ano passado, a venda da Cedae, no Rio, e licitações em outros estados
trouxeram R$ 72,2 bilhões em investimentos.
O principal objetivo do desgoverno Lula com os novos decretos é proteger estatais, especialmente as localizadas no Nordeste, curral eleitoral da esquerda e antro de corrupção.
Agora,
concessionárias em mais de 800 municípios poderão continuar oferecendo serviços
pífios, sem metas a cumprir, muitas sem licitação.
O PT afirma representar os mais pobres, e a maior parte deles parece acreditar no partido, já que votou em peso no descondenado.
Infelizmente, as políticas petistas prejudicam especialmente essa
faixa social, como podemos ver.
Na prática, as medidas representarão menos
acesso dos mais pobres à água e esgoto.
Além disso, ao insistir em empresas estatais, teremos mais corrupção e serviços de pior qualidade.
Para piorar, políticas
econômicas populistas, com irresponsabilidade fiscal, geram menos crescimento e
mais inflação, com efeitos desproporcionais nos mais pobres.
Apesar da retórica, o objetivo da esquerda
nunca foi ajudar aos mais pobres.
Ao contrário, a esquerda busca expandir a
pobreza, para assim facilitar a escravização da população: é mais fácil
controlar uma população miserável, que dará apoio por um prato de comida, ou
por alguma bolsa esmola.
Além do desastre na área de saneamento, o
desgoverno também suspendeu o processo de privatização dos Correios, da
Dataprev, Serpro, além da EBC e Ceitec, empresas deficitárias e ineficientes.
A última é uma empresa de chips que só ano passado deu R$ 1 bilhão de prejuízo e nunca produziu nada relevante.
Na
verdade, é um cabide de empregos para militantes esquerdistas na área de
tecnologia.
O desgoverno chega a marca de 100 dias sem
uma única decisão defensável.
É o Brasil acelerando rumo ao caos.
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